Fonte: Planeta Sustentável
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
2011 é o Ano Internacional das Florestas
Fonte: Planeta Sustentável
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Natal, Deus conosco
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
NEJ-RS debate relação entre mudanças climáticas e atividades humanas
Conceituar tempo metereológico, clima e mudanças climáticas. Partindo desses temas, o geógrafo, mestre em geociências pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e professor da mesma universidade, Francisco Aquino, irá esclarecer as principais questões levantadas quando o assunto é alteração do clima apresentando de que forma entendemos as mudanças climáticas naturais e atuais que possuem conexões com as atividades humanas. O debate acontece no dia 16 de novembro, terça-feira, às 19h, no auditório da faculdade de Biblioteconomia e Comunicação (Fabico), que fica na rua Ramiro Barcelos, 2705.
domingo, 31 de outubro de 2010
“Parabéns, ‘coronéis’, vocês ‘perderam’ outra vez”
Mas, um dia a esperança falou mais alto e mostrou que a sempre repetida vitória dos “coronéi”s era, na verdade, o medo do povo trabalhador. Mas, o povo tomou coragem e elegeu o próprio Luiz Inácio, um operário, Presidente da República. Foi aí que a gente pode dar parabéns aos “coronéis”, não mais pela vitória deles, e sim pela nossa. Aprendemos a ver a derrota dos “coronéis” e a vitória do povo começou a se repetir. E nos sentimos vitoriosos em cada fato grandioso do nosso presidente operário. E quando o presidente era elogiado ou reconhecido internacionalmente, nosso coração se enchia de orgulho, pois, era mais uma vitória do povo sobre os “coronéis”. Lembrando que expressão aqui usada se refere aos políticos, autoridades e empresários que sempre dominaram a política e a economia do Brasil, sem nunca se importaram em servir o país, mas se servir de suas riquezas.
E, contrariando os “coronéis”, Lula foi um presidente tão extraordinário que conseguiu eleger sua sucessora. E além de quebrar um tabu, provando que um operário metalúrgico sabia muito bem governar, também provou que o Brasil já estava preparado para eleger a primeira mulher Presidente da República.
Durante a campanha eleitoral, Dilma foi perseguida e fizeram de tudo para tentar torturá-la moralmente. Os “coronéis” que tiveram que engolir a façanha republicana do povo brasileiro de eleger um operário para o cargo de Presidente da República, não queriam aceitar que uma mulher fosse eleita para sucedê-lo a partir de 2011. Certamente esta resistência e agressividade contra Dilma foi pelo fato de ser mulher e por ser uma mulher guerreira que “não foge à luta”, como diz a letra do nosso Hino Nacional.
Depois de tantas falcatruas e manobras eleitorais, usando até mesmo questões religiosas e ataques e desrespeitos pessoais, a eleição confirma a vitória de Dilma. E assim podemos dizer “Parabéns, ‘coronéis’, vocês ‘perderam’ outra vez”. E perderam porque com Lula o Brasil aprendeu a confiar no Brasil.
domingo, 10 de outubro de 2010
Uma Boa Nova para Toda a Criação. Artigo do arcebispo de Canterbury
Em 2010, excepcionalmente, o "Tempo para a Criação" encerra neste domingo, do dia 10 de outubro, para se unir à Campanha 10:10:10 com orações, vigílias e ações concretas. A campanha 10:10:10 visa transformar o dia 10 de outubro de 2010 na data com o maior número de ações positivas contra as mudanças climáticas da história, ou o também chamado Dia Global de Soluções Climáticas.
O tema do "Tempo para a Criação" deste ano é “Criação florescente: Um momento para a celebração e o cuidado” e também está relacionado ao Ano Internacional da Biodiversidade, da ONU.
Para ajudar na reflexão sobre a importância desse período especial de oração, reflexão e ação, o IHU Unisinos publicou uma homilia proferida por Dom Rowan Williams, primaz da Igreja Anglicana e arcebispo de Canterbury, na Inglaterra.
A homilia foi proferida por Williams em uma cerimônia ecumênica pelo meio ambiente, em dezembro de 2009, no Westminster Central Hall, em Londres, após o encerramento da Conferência de Copenhague. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Leia o texto no site do IHU Unisinos
http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=37143
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Semana Nacional da Vida
Com o tema “Vida, Ecologia Humana e Meio Ambiente”, a Igreja no Brasil realiza a Semana Nacional da Vida, nos dias 1 a 7 de outubro, culminando com o Dia do Nascituro, no dia 8.
Segundo a pastoral familiar, o tema foi escolhido com o incentivo da proposta da encíclica Centesimus Annus do papa João Paulo II de 1991. Neste documento, o papa fala da necessidade de uma ecologia humana e do atraso em compreender que não é possível utilizar todo o poder da natureza de forma desregrada. O papa Bento XVI, na mensagem para o Dia mundial da Paz, em 2007, ratificou que “a destruição do meio ambiente, um uso impróprio ou egoísta do mesmo e a apropriação violenta dos recursos da terra são fruto de um conceito desumano de desenvolvimento”.
Neste período, as dioceses são convidadas a desenvolver atividades em torno do tema, focando sempre o direito a vida e a preservação da dignidade humana.
A Semana Nacional da Vida foi instituída em 2005 pela 43ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Outras informações no site http://www.cnpf.org.br/
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Celebremos São Francisco de Assis
São Francisco, com certeza, quer estar nos santuários vivos, como queria que seu convento fosse o mundo. Ele quer caminhar entre os pobres e ser sinal de esperança. Quer poder celebrar com todas as criaturas os louvores ao Deus da vida. Francisco quer cantar seu hino revigorando as criaturas destruídas e degradadas pela ambição humana. Ele quer de volta a pureza da água, do ar, a saúde da mãe e irmã Terra e de todas as suas formas de vida.
Nesta festa de São Francisco de Assis não basta simplesmente entoar o “Cântico das Criaturas”, o “Cântico do Irmão Sol”. Mas, é preciso preservar o hino que brotou do coração ecológico de Francisco. Cantar como e com São Francisco, significa preservar a natureza, respeitar a ordem natural criada por Deus. E igualmente, respeitar a dignidade humana que é dom de Deus.
Feliz Dia de São Francisco a todos os irmãos e irmãs que se sentem movidos e movidas pelo exemplo do santo de Assis. E que possamos ter a graça de abraçar os leprosos do nosso tempo com uma alegria verdadeira. E, com o mesmo entusiasmo, possamos cantar o “Cântico do Irmão Sol”, não apenas com palavras da boca, mas de coração aberto acolhendo e servindo a vida.
É preciso sujar a cidade para disputar eleição?
Entendo que, jogar propagandas pelas ruas para que o eleitor se abaixe para recolher um papel e aí decidir seu voto, é uma atitude de desrespeito para com a cidadania. O eleitor está sendo desrespeitado e também a cidade que é nossa casa comum, nosso lugar de convivialidade. O dia reservado para celebrarmos a Democracia, foi um dia de convívio com a sujeira. E muitos daqueles que são eleitos para cuidar dos espaços públicos, transformaram as vias da cidade numa grande lixeira. Não podemos abrir mão de votar, pois, temos muitos candidatos e candidatas no meio povo que são pessoas de ficha limpa e que respeitam o eleitor e sabem fazer campanha com ética e cuidado com a harmonia sociomanbiental. Mas, vale lamentar que uma grande parte dos candidatos, nesta eleição, deram um péssimo testemunho ao jogar suas sobras de propagandas nas ruas da cidade. Precisamos fazer um protesto e exigir que esta contra façanha, ou seja, esta asnice ou disfeita não se repita nem sirva de exemplo para as próximas eleições.
Pilato Pereira
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Manifesto da Plataforma Socioambiental – Eleições 2010
O ato público contou com a presença de entidades ambientalistas, movimentos sociais, sindicatos, imprensa, cidadãos e cidadãs preocupados com a questão socioambiental, bem como, de candidatos e representantes dos partidos PSOL, PV, PT, PDT.
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Chegou a Primavera!
Ninguém detém a Primavera, ela sempre vem. E como ela, nós também externamos as nossas cores. São cores de sentimentos, desejos, pensamentos, ideais, ideologias, crenças e filosofias. Assim como a Primavera, também externamos nossas cores através do que pintamos e vestimos e nas bandeiras que erguemos. E quando nossas bandeiras pregam igualdade, paz, justiça e dignidade, elas movem o mundo e mobilizam as esperanças. São bandeiras que expressam nossa humanidade, como as flores que, na Primavera, expressam a beleza que está na essência da vida.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Maria Eunice recebe apoio de ambientalistas
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
''Tempo da Criação'': Soberania de Deus, responsabilidade humana
Do dia 1º de setembro (primeiro dia do ano para a Igreja Ortodoxa) até o dia 4 de outubro (festa de São Francisco de Assis para a tradição católica), o "Tempo da Criação" é um período privilegiado para que as Igrejas reflitam e rezem pela proteção do meio ambiente "como Criação divina e herança compartilhada", nas palavras do Patriarca Ecumênico da Igreja Ortodoxa, Bartolomeu I.
Leia Mais no site do IHU:
www.ihu.unisinos.br
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Conflitos pela água crescem 32%
Três elementos chamam a atenção nestes dados:
O primeiro é o aumento de Conflitos pela Água em 2010;
O segundo é que mais da metade dos conflitos por terra, 54%, ocorreram no Nordeste, onde cresceu o número de conflitos;
E o terceiro, muito preocupante, é que contrariamente ao restante do Brasil, no Sudeste e no Sul do país cresceram e de forma expressiva, alguns índices de conflitos e violência. Nestas duas regiões, “mais ricas e desenvolvidas do país”, cresceu o número de trabalhadores presos e o de agredidos. Além disso, cresceu o número de ações de despejo. Outro dado provoca estranheza. No Sudeste e no Sul, tanto em 2009, quanto em 2010, todos os estados destas regiões, registraram ocorrências de trabalho escravo. O Sudeste com o aumento de ocorrências, porém com diminuição de trabalhadores envolvidos e libertados, e o Sul com a diminuição das ocorrências, mas com aumento significativo no número de trabalhadores envolvidos e libertados. O que anos atrás era atribuído ao atraso das regiões Norte e Nordeste, agora se constata com persistência e crescimento nas regiões onde o “progresso” já se instalou definitivamente.
Conflitos pela água
De janeiro a julho de 2010 foram registrados pela CPT, 29 conflitos pela água envolvendo 25.255 famílias. Número 32% maior do que igual período de 2009, quando se registraram 22 conflitos envolvendo 20.458 famílias.
Em todas as regiões, menos no Norte, os conflitos pela água cresceram:
50%, passando de 2 para 3 no Centro-Oeste; 18,5%, indo de 7 para 9, no Nordeste; 175%, crescendo de 4 para 11 no Sudeste; e 50% de 2 para 3 no Sul. No Norte foram registrados 7 conflitos em 2009, e 3 em 2010, mas cresceu em 395% o número de famílias envolvidas nestes conflitos. Passaram de 2.250 famílias em 2009, para 11.150, em 2010.
Dos 29 conflitos pela água, 11, ou 38%, estão relacionados com a construção de barragens e ocorreram em 14 estados da Federação, em 2010, quando em 2009, atingiram 13 estados.
Sudeste e Sul destacam-se pelos números de violência
Os dados da CPT apresentam declínio nos números absolutos da violência contra a pessoa, no período de janeiro a julho, de 2009 para 2010.
Mesmo com essa queda, na região Nordeste houve aumento no número de assassinatos, passando de 3, em 2009, para 4 em 2010. E nas regiões Sudeste e Sul houve um aumento significativo no número de trabalhadores presos e agredidos.
No Sudeste o número de trabalhadores presos passou de 3, em 2009, para 11 em 2010, aumento de 276% e o número de agredidos passou de 4 para 15, mais 275%. Na região Sul, o número de presos passou de 12 em 2009, para 18, em 2010 (mais 50%) e o número de agredidos de 2, em 2009, para 20, em 2010, (mais 900%).
O Nordeste concentra 54% dos conflitos por terra
O Nordeste registra 54% dos conflitos por terra de todo o Brasil. Diferentemente do restante do país, o número de conflitos por terra no Nordeste passou de 158, em 2009, para 194, em 2010. As ocorrências de conflitos por terra passaram de 95 para 126 e o de ocupações de 57, para 65. Já o número de acampamentos reduziu de 6, para 3.
Nas demais regiões do Brasil, os conflitos por terra, ocupações e acampamentos sofreram redução, em 2010, em relação ao mesmo período de 2009. São 365 ocorrências de conflitos em 2010, envolvendo 33.413 famílias, contra 547 ocorrências em 2009, envolvendo 47.739 famílias. Mas, em contrapartida, os dados mostram que o número médio de famílias envolvidas em conflitos por terra, em 2010, aumentou, chegando a 94, enquanto que em 2009 a média era de 87 famílias envolvidas.
Famílias expulsas e despejadas
Diminuiu também o número de famílias expulsas e despejadas.
Em 2009, registraram-se no período, 16 ocorrências de expulsão atingindo 800 famílias. Em 2010, são 10 ocorrências, envolvendo 653 famílias.
Em relação ao número de famílias despejadas pelo poder judiciário, foram 52 ocorrências, com despejo de 6.844 famílias, em 2009, e 44 ocorrências envolvendo 3.792 famílias, em 2010.
Apesar do decréscimo no número total de ações de despejo, houve crescimento destes números na região Centro-Oeste, mais 25%, passando de 4 ocorrências, em 2009, para 5 em 2010; mais 33% no Sudeste, passando de 9 para 12 e mais 120% no Sul, cujos números passaram de 5, em 2009, para 11, em 2010.
Manifestações
No período cresceu o número de manifestações, mais 18%. Passaram de 323 envolvendo 104.262 pessoas, em 2009, para 385, em 2010, com a participação de 165.530 pessoas.
Este número cresceu no Nordeste, passou de 95 para 130; no Norte; de 53 para 55, e no Sudeste, de 45 para 79. Na região Sul o número manteve-se igual, 78, porém com um número muito maior de participantes, 28.260 pessoas em 2010, 13.178, em 2009. Só na região Centro-Oeste é que o número das manifestações decresceu de 52 para 43.
Destas 385 manifestações, 62 foram relacionadas aos conflitos pela água, 39 das quais relativas à construção de barragens.
Trabalho Escravo
Os números relativos ao trabalho escravo são menores no período de janeiro a julho de 2010. Em 2009, foram registradas 134 ocorrências de trabalho escravo, envolvendo 4.241 trabalhadores, com a libertação de 2.819.
Em 2010, foram registradas 107 ocorrências envolvendo 1.963 trabalhadores, dos quais 1.668 foram libertados.
O que mais chama a atenção é o aumento de ocorrências no Centro-Oeste. Passaram de 16 ocorrências, em 2009, com 259 trabalhadores envolvidos e libertados, para 21 ocorrências em 2010, com a libertação de 526 trabalhadores. Sobressai neste quadro o estado de Goiás, que passou de 6 para 13 ocorrências, passando de 259 para 490 o número de trabalhadores libertados.
Na região Sudeste, todos os estados apresentaram ocorrências de trabalho escravo e o número de ocorrências subiu de 13 para 16, porém com um número significativamente menor de trabalhadores libertados (1266, em 2009 – 268, em 2010).
Na região Sul, também todos os estados apresentaram ocorrências de trabalho escravo, mas com decréscimo no número de ocorrências: 12 em 2009, 8, em 2010, ou seja, - 33%. Mas o número de trabalhadores libertados quase triplicou: passou de 112 para 319, 184% a mais. Destaque para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O Rio Grande do Sul passou de 1 ocorrência, em 2009, com quatro trabalhadores envolvidos e libertados para 2 ocorrências, em 2010, com 29 trabalhadores envolvidos e libertados. Santa Catarina passou de 3 ocorrências em 2009, para 5 em 2010, com um crescimento expressivo no número de trabalhadores envolvidos e libertados. Passou de 38, para 223. Mais 486%
Alagoas e Amazonas, que não figuravam entre os estados com trabalho escravo em 2009, aparecem em 2010. Alagoas registrou uma ocorrência, com 20 trabalhadores envolvidos e libertados. Amazonas registrou duas ocorrências com 13 trabalhadores envolvidos e libertados.
Uma observação importante. Estes são dados parciais. De diversas regiões do país, sobretudo do Norte, não nos chegaram as informações completas, podendo, assim, os números sofrerem alterações expressivas ao serem incorporados novos dados.
Maiores informações:
Cristiane Passos (Assessoria de Comunicação da CPT) – (62) 4008-6406 / 8111-2890
Antonio Canuto (Assessoria de Comunicação da CPT) – (62) 4008-6412
http://www.cptnacional.org.br/
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
CNBB é contra mudança no Código Florestal
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Primeiro uso de ferramenta tem 3,4 milhões de anos
A reportagem é de Reinaldo José Lopes e publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, 12-08-2010 e reproduzida pelo site do IHU (http://www.ihu.unisinos.br/) de 12-08-10.
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Dilma e o Código Florestal
11/8/2010
Ontem a candidata Dilma Rousseff foi a primeira dos três presidenciáveis a conceder uma entrevista aos jornalistas André Trigueiro e Carlos Monforte do Jornal da Dez da Globo News. Dilma pôde expressar suas opiniões sobre diversos temas, como problemas logísticos e perdas de receita federal, má infraestrutura de aeroportos e do transporte aéreo brasileiro, indicação de cargos políticos, meio ambiente e direitos humanos.
Quando questionada quanto aos planos e metas do Brasil em relação à redução do desmatamento e de emissões de gases estufa, compromisso assumido quando chefiava a delegação Brasileira na COP-15, em novembro de 2009 em Copenhagen, e sobre a possibilidade de estes não serem cumpridos devido à aprovação de um novo Código Florestal brasileiro proposto por Aldo Rebelo, ela respondeu com cautela. Disse que o código ainda não foi aprovado e que, provavelmente, não o será antes das eleições. Mas em relação à revisão do código, afirmou que não acredita em "conivência" com o desmatamento ou com desmatadores.
"Eu não concordo em tratar da questão tão grave do código florestal no momento eleitoral. Por quê? Porque se desencadeiam paixões de lado a lado. Agora eu dou minha posição sobre isso, eu não concordo de maneira nenhuma com nenhum procedimento que signifique diminuir essa luta que nós estamos tendo para reduzir o desmatamento no Brasil", declarou a ex-ministra da Casa Civil.
Eis aqui o principal trecho sobre as questões ambientais tratadas pela candidata. "Eu não acredito na aprovação do código antes da eleição. Eu acho que no pós eleição diminuem as paixões. Eu não concordo com conivência com o desmatamento e nem com leniência e flexibilidade com os desmatadores. Acho que nós conseguimos uma meta fantástica com Copenhagen e a minha presença em Copenhagen era uma forma do presidente Lula mostrar que o segundo cargo mais importante do governo não era nem o Itamarati e nem o Ministério do Meio Ambiente que estavam presentes na delegação, mas era a chefia da Casa Civil que assumia o compromisso de reduzir em 80% o desmatamento da Amazônia, em 40% do Cerrado e assumia metas claras que ninguém estava assumindo ali. Nós assumimos e dissemos assim que seja o que seja que dê (sic) nas negociações internacionais, nós vamos cumprir essas metas na área de agricultura e de energia.”
As próximas entrevistas com os outros dois candidatos serão no dia 10, no qual o Jornal das Dez receberá Marina Silva, candidata do PV e no dia 11 com o candidato do PSDB, José Serra.
Congresso absolve MST
O MST jamais desviou dinheiro público para realizar ocupações de terra — eis a conclusão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito(CPMI), integrada por deputados federais e senadores, instaurada para apurar se havia fundamento nas acusações, orquestradas pelos senhores do latifúndio, de que os movimentos comprometidos com a reforma agrária se apoderaram de recursos oficiais.
Em oito meses, foram convocadas 13 audiências públicas. As contas de dezenas de cooperativas de agricultores e associações de apoio à reforma agrária foram exaustivamente vasculhadas. Nada foi apurado. Segundo o relator, o deputado federal Jilmar Tatto (PT-SP), “foi uma CPMI desnecessária”.
Não tão desnecessária assim, pois provou, oficialmente, que as denúncias da bancada ruralista no Congresso são infundadas. E constatou-se que entidades e movimentos voltados à reforma fundiária desenvolvem sério trabalho de aperfeiçoamento da agricultura familiar e qualificação técnica dos agricultores.
Núcleo de Estudos em Percepção Ambiental
domingo, 1 de agosto de 2010
Debate "aquecido" sobre o aquecimento global
Leia a matéria no site do IHU ou na revista Ciência Hoje On-line:
http://cienciahoje.uol.com.br/especiais/reuniao-anual-da-sbpc-2010/debate-aquecido
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Rede de Comunicadores pela Reforma Agrária
Leia mais: www.reformaagraria.blog.br
Dia do/a Camponês/a
Mais de 70% do alimento que vai diariamente à mesa do povo brasileiro, vem da agricultura familiar e camponesa. Por isso, neste dia devemos agradecer ao homem e a mulher do campo que produzem o pão nosso cada dia. Também é importante que observemos a diferença que existe na forma de como a terra é distribuída. A diferença entre concentração da terra, que é o latifúndio, a monocultura e a partilha da terra, que é a Reforma Agrária e a Agricultura familiar.
A terra é um meio de produção, mas é mais que isso. A terra é território, é lugar de vida, cultura, política, fé, trabalho e etc. A terra é lugar de vida e de convivência. Quando a terra é partilhada, a convivência humana e a relação das pessoas com a natureza acontecem de forma salutar. Mas, quando a terra está concentrada nas mãos de poucos, as relações humanas e o tratamento do ser humano com a natureza ocorrem de outra maneira.
O pequeno agricultor, o camponês trabalha na terra onde vive; a sua terra é sua casa, é sua vida, é seu mundo e ele procura cuidar da melhor forma possível para deixar algo bom para seus filhos. Na agricultura familiar e camponesa, a família trabalhadora cuida dos banhados, arroios, córregos, das fontes, nascentes, das arvores nativas e de toda a biodiversidade existente. Num latifúndio, tudo é devastado para plantar grandes extensões, sempre pensando no lucro.
O camponês, normalmente, planta de tudo no seu lote ou na sua pequena propriedade. Planta o que a família precisa para sua subsistência e algo a mais para comercializar e obter alguma renda. E numa grande propriedade, às vezes, milhares de hectares são cultivados apenas uma única espécie de planta, seja milho, soja, café, eucalipto e etc. Imaginemos o que significa para o meio ambiente ter, por exemplo, 10 mil hectares de terra com uma única espécie de vida. É um verdadeiro desastre ambiental.
Na pequena propriedade, as relações de trabalho e a distribuição da renda, acontecem de forma mais humana, mais justa e democrática. Mas no latifúndio, existe concentração de poder e de renda. Os que trabalham num latifúndio são empregados, vendem sua força de trabalho e normalmente são explorados. No latifúndio, além da terra concentrada, também acontece a concentração do poder e do dinheiro.
Todo o recurso que um pequeno agricultor recebe, seja da venda de sua produção ou mesmo algum financiamento do governo, ele investe no comércio local. O pequeno agricultor investe seu financiamento na produção e além de garantir alimento saudável, também aquece a economia de seu município. Já o grande produtor, o latifundiário, costuma gastar fora de seu município, em outras cidades, outros países e também investe no setor financeiro especulativo. Seu investimento não gera emprego, não aquece a economia local e não produz alimento.
A Reforma Agrária e o apoio a Agricultura Familiar e Camponesa, além de ser uma questão de justiça social, também representam uma alternativa eficaz de desenvolvimento sustentável em nosso país.
Parabéns aos camponeses e camponesas que produzem nosso alimento e cuidam da terra e de toda a sua biodiversidade. Cuidando de uma pequena porção de terra, os camponeses estão cuidando de todo o planeta para que as futuras gerações encontrem um planeta vivo para viver.
O ano de 2010 para a Organização das Nações Unidas é o Ano Internacional da Biodiversidade, por isso é justo felicitar os heróis trabalhadoras e trabalhadoras da terra que preservam a exuberante diversidade da natureza brasileira. E que este seja também o ano que marque a luta pelo limite máximo da propriedade da terra no Brasil, para que todos possam ter terra para trabalhar e viver com dignidade.
Parabéns mulheres e homens que cuidam da terra e nela fazem germinar as sementes e desabrochar as flores que se multiplicam em pão na mesa de todas as famílias do campo e da cidade.
domingo, 25 de julho de 2010
Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade da Terra
E agora, dez anos depois de seu início, a Campanha do FNRA está articulando o Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade da Terra, que irá consultar a população brasileira sobre o tema entre 1º a Sete de Setembro de 2010, na Semana da Pátria, junto com o Grito dos Excluídos. Este ano acontecerá a 16ª edição do Grito dos Excluídos, que tem como lema “Vida em primeiro lugar: Onde estão nossos direitos? Vamos às ruas para construir um projeto popular”. Como já ocorreu outras vezes, o evento do Grito dos Excluídos deste ano coincidirá com um plebiscito popular. Em outros momentos o plebiscito consultou a população brasileira sobre temas importantes, como a ALCA, a Dívida Externa e a Vale do Rio Doce.
Um plebiscito popular não é promovido pela Justiça Eleitoral, por isso não tem caráter jurídico, mas, por ser convocado por uma grande maioria de organizações e movimentos populares tem uma legitimação democrática e republicana. O plebiscito popular é um instrumento de mobilização da sociedade para debater e opinar sobre temas de interesse nacional; é também um meio de participação e cidadania, de exercício da democracia direta. Quando as autoridades eleitas pelo voto têm respeito pela democracia e valorizam as manifestações do povo organizado, com certeza, levam em conta o resultado de um plebiscito popular. Sem contar que, todo o processo de organização e encaminhamentos para um plebiscito e a sua campanha e realização representam uma verdadeira escola de democracia. Quem participa de um plebiscito, com certeza, acumula muito aprendizado e experiências concretas de cidadania. Pois, quando um plebiscito é convocado por organizações da sociedade civil representa uma maturidade na democracia do país. Viver numa sociedade onde os movimentos do povo organizado são capazes de convocar a população para um plebiscito, representa vitalidade democrática e energia cidadã. Isto significa atingir os mais altos níveis de qualidade republicana.
Neste próximo plebiscito, marcado para a Semana da Pátria de 2010, a população brasileira estará sendo convocada para refletir, debater e opinar sobre o limite máximo da propriedade privada da terra no Brasil. Este tema não pode ficar apenas entre ruralistas e políticos. O Brasil é de todos os brasileiros, por isso é mais do que justo e necessário que o povo entenda a complexidade da questão agrária e possa dar sua opinião. E que a opinião do povo resulte em leis que respondam aos seus anseios por vida digna e paz. O que não podemos é conviver com tamanha injustiça agrária, miséria e fome na cidade e no campo num país com tanta terra. O Brasil não pode se dar ao luxo vil e infame de manter fechadas as porteiras e intactas as cercas do latifúndio improdutivo e especulativo que, para se disfarçar, usa máscaras de agronegócio, enquanto milhões de brasileiros vivem às margens da dignidade que o país tem condições de dar a todos e todas. Não podemos ser cúmplices de tamanha injustiça agrária, onde alguns abocanham imensidões de alqueires, hectares ou módulos de terra e outros, aos milhares, usufrutuam de míseros palmos de chão das beiras de estradas e calçadas deste imenso Brasil.
No território brasileiro existem mais de 300 milhões de hectares de terras que são devolutas, ou seja, pertecem ao Estado Brasileiro e foram invadidas por grandes latifundiários. E existem mais de 70 mil imóveis improdutivos que ocupam acima de 200 milhões de hectares de terra. E no outro extremo da sociedade brasileira existem milhões de pessoas sem terra, sem trabalho e sem dignidade. Este é o país que nós herdamos dos que o dominaram por 500 anos, mas agora é a nossa vez de dizer que o Brasil será “outros quinhentos”. Não podemos deixar uma Pátria pobre e injusta aos nossos descendentes. As futuras gerações deste país merecem herdar uma Pátria soberana e respeitosa, uma nação afirmada em valores sólidos como democracia, justiça, paz, solidariedade, cidadania e outros que são difíceis de desmoronar ou ruir.
Um plebiscito convocado pelas organizações da sociedade civil é um valoroso instrumento da participação popular, que, por sua vez, é um direito sagrado para afirmar e legitimar o Estado Democrático de Direito. Responder a convocação de um plebiscito popular é um ato de patriotismo, de fortalecimento da democracia com participação direta. Num Estado Democrático, o povo vai às ruas com suas demandas e reivindicações, mas o seu grito não pode ficar vagueando pelas avenidas e praças, deve ecoar nas esferas públicas e fazer estremecer os poderes falsamente constituídos. O grito do povo deve virar voto, ser transformado em leis e direitos que assegurem equilíbrio, justiça e harmonia social, política e econômica na sociedade. Por isso, juntamente com o “Grito dos Excluídos”, que é um ato público, aonde o povo vai às ruas, acontecerá também o Plebiscito Popular pelo Limite da Terra no Brasil, para que os clamores das ruas ganhem as urnas.
A força do povo é demonstrada, sim, nas urnas de uma eleição oficial, mas ela é mais vivaz e verdadeira nas urnas de um plebiscito popular, porque este é um voto facultativo, de livre espontânea vontade. Participar de um plebiscito popular é um ato livre, uma decisão pessoal de engajamento coletivo em defesa do interesse comum. Por isso, podemos dizer que, para um país que realmente quer fortalecer sua democracia e sua índole republicana, é de grande importância fazer acontecer o plebiscito popular. E as autoridades que se prezam deverão se orgulhar de um povo que se organiza tanto ao ponto de poder realizar por sua conta própria um plebiscito.
Pelo direito à terra e à soberania alimentar: vamos às urnas mostrar nosso poder popular!
sábado, 17 de julho de 2010
Não há soberania alimentar sem reforma agrária
Para uma plenária formada por representantes de movimentos sociais de todos os estados brasileiros, o geógrafo Ariovaldo Umbelino defendeu a Proposta de Emenda Constitucional - PEC, com o objetivo de limitar até 35 módulos fiscais as propriedades rurais no Brasil. No seu entendimento, essa limitação é necessária para que se cumpra a função social da terra, determinada pela Constituição Brasileira. E afirma: "Em nosso país, temos a estrutura fundiária mais concentrada do mundo. Aqui, as dimensões são de milhões de hectares". Ele apóia a limitação da propriedade da terra para que se realize uma autêntica reforma agrária e se priorize a produção de alimentos.
A matéria é de Marcus Silvestre, jornalista do Programa Conexões de Saberes UFPE e pode ser lida integralmenteno site da Campanha Nacional pelo Limite da
Propriedade da Terra
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Campanha pelo Limite da Terra
domingo, 11 de julho de 2010
Políticas do Planeta
A entrevista é de Afra Balazina e publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 11-07-2010 e está disponível no site do IHU Unisinos:
www.ihu.unisinos.br
sexta-feira, 9 de julho de 2010
6° Seminário de Teologia da Libertação e Educação Popular
Assessorias:
Lilian Conceição da Silva Pessoa de Lira – Teóloga, doutoranda em Religião e Educação (Faculdades EST), militante do movimento negro.
Marcos Rodrigues – Teólogo, doutorando em Ciências da Religião (PUC-SP), militante do movimento negro. - Painel com organizações convidadas que trabalham com o tema.
Local: Centro Mariápolis Arnold – Av. Theodomiro Porto da Fonseca, 3555 São Leopoldo – RS (ao lado do Portão F da Unisinos)
Taxa de inscrição: R$ 50,00. Inclui alimentação e hospedagem.
Informações: http://www.ceca-rs.or/ / e-mail: ceca@ceca-rs.org
http://www.ceca-rs.org/seminario_TDLEP/6_semin_tdlep.html
quinta-feira, 8 de julho de 2010
O Código Florestal Brasileiro
Clique aqui para ler o artigo completo de Frei Sérgio Antônio Görgen
(http://www.franciscanos.org.br/ecologia/agua/artigos2009/14.php)
Código Florestal: Aprovado substitutivo do deputado Aldo Rebelo
Concluída a votação na Comissão Especial da Câmara, o substitutivo do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) que reforma o Código Florestal segue agora para o plenário da Câmara. Depois de aprovar por 13 votos a 5 o parecer, a Comissão rejeitou também todos os destaques apresentados ao substitutivo, encerrando assim a votação.
Diretoria da Contag que as principais propostas de alterações ao substitutivo do Código Florestal apresentadas pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG) não foram contempladas. O Substitutivo ao Projeto de Lei nº 1.876 de 1999 de autoria do Relator, Dep. Aldo Rebelo, aprovado nesta terça-feira (06/07), optou por ignorar que existem duas agriculturas no Brasil: a patronal e a Agricultura Familiar.
Já os ruralistas festejaram o retrocesso do Código Florestal do Deputado Rabelo. O presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Cesário Ramalho da Silva, numa entrevista ao Estadão, considerou “um dos maiores avanços contemporâneos para o agronegócio do País” a aprovação, pela Comissão Especial da Câmara, do substitutivo que reformula o Código Florestal. Os ruralistas queriam ainda mais “liberdade” para explorar e degradar o meio ambiente.
Ramalho disse na entrevista que “existe uma guerra” entre ruralistas e ambientalistas. E para testemunhar sua postura agressiva contra quem defende o meio ambiente, ele disse que existe um “terrorismo dos ambientalistas”.
O substitutivo do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) que “reforma” (ou melhor, degrada) o Código Florestal Brasileiro segue agora para o plenário da Câmara onde está previsto para ser votado depois das eleições, antes de ir ao Senado.
Não ao Substitutivo do Código Florestal!
O Código Florestal (Lei nº. 4.771, de 15 de setembro de 1965) está baseado em uma série de princípios que respondem às principais preocupações no que tange ao uso sustentável do meio ambiente. Apesar disso, entidades populares, agrárias, sindicais e ambientalistas, admitem a concreta necessidade de aperfeiçoamento do Código criando regulamentações que possibilitem atender às especificidades da agricultura familiar e camponesa, reconhecidamente provedoras da maior parte dos alimentos produzidos no país.
www.mma.gov.br
http://global.org.br
www.brasildefato.com.br
quarta-feira, 7 de julho de 2010
XI Simpósio Internacional IHU: O (des)governo biopolítico da vida humana
terça-feira, 6 de julho de 2010
Plebiscito Popular pelo limite da terra será realizado em setembro
O Plebiscito Popular pelo limite da propriedade da terra será o ato concreto do povo brasileiro contra a concentração de terras no país, que é o segundo maior concentrador do mundo, perdendo apenas para o Paraguai. Esta consulta popular é fruto da Campanha Nacional pelo Limite da Propriedade da Terra, promovida pelo Fórum Nacional da Reforma Agrária e Justiça no Campo (FNRA) desde o ano 2000.
A campanha foi criada com o objetivo de conscientizar e mobilizar a sociedade brasileira sobre a necessidade e a importância de se estabelecer um limite para a propriedade. Mais de 50 entidades, organizações, movimentos e pastorais sociais que compõem o FNRA estão engajadas na articulação massiva em todos os estados da federação.
Cada cidadã e cidadão brasileiro será convidado a votar entre os dias 01 e 07 de setembro, durante a Semana da Pátria, junto com o Grito dos Excluídos, para expressar se concorda ou não com o limite da propriedade. O objetivo final é pressionar o Congresso Nacional para que seja incluída na Constituição Brasileira um novo inciso que limite a terra em 35 módulos fiscais, medida sugerida pela campanha do FNRA. Áreas acima de 35 módulos seriam automaticamente incorporadas ao patrimônio público e destinadas à reforma agrária.
"A Campanha da Fraternidade deste ano também propõe como gesto concreto de compromisso a participação no plebiscito pelo limite da propriedade. Um limite para a propriedade faz parte de uma nova ordem econômica a serviço da vida", afirmou Dirceu Fumagalli, membro da coordenação nacional da CPT. Para ele, uma consulta popular, mais do que obter resultados concretos com a votação, é um processo pedagógico importante de formação e conscientização do povo brasileiro sobre a realidade agrária. "São milhares de famílias acampadas à espera de uma reforma agrária justa. São índices crescentes da violência no campo. É o crescimento desordenado dos grandes centros urbanos. Tudo isso tem relação direta com a absurda concentração de terras no Brasil."
Segundo Luiz Claudio Mandela, membro da coordenação colegiada da Cáritas Brasileira, os promotores do plebiscito querem dialogar com a sociedade sobre a concentração de terras no Brasil. "Isso interfere na estrutura política, social, econômica e geográfica do país", ressaltou. De acordo com Mandela, durante toda a campanha estão sendo coletadas assinaturas para que esta proposta seja convertida em um projeto de iniciativa popular. "Para isso precisamos de, no mínimo, 1,5 milhão de assinaturas. Mas pretendemos superar esta meta."
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Lançada em Canoas a 17ª Romaria das Águas
Leia mais no blog do Projeto Arroio Araçá: Nosso Rio Guri:
www.arroioaraca.blogspot.com
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Gravataí entrega Selo de Compromisso Ambiental 2010
terça-feira, 22 de junho de 2010
Em defesa do Código Florestal
A POSIÇÃO DO MST
Em defesa da preservação ambiental - nota com a posição oficial do MST
"Código Florestal deve ser preservado” - entrevista com dirigente do MST
I Fórum Internacional da Temática Indígena na UFRGS
segunda-feira, 21 de junho de 2010
CNBB apóia plebiscito pelo limite de propriedade da terra
"Esta decisão [de participar do Grito dos Excluídos e do Plebiscito] tem como base a consciência de que a democratização da terra através da reforma agrária é uma luta histórica do povo e uma exigência ética afirmada pela CNBB há décadas."
O Plebiscito é uma das ações concretas propostas pela Campanha da Fraternidade deste ano que discutiu o tema "Economia e vida".
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Comissão adia votação do Código Florestal e ONGs pedem definição de presidenciáveis
Pedido de vista coletivo ao parecer do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) nesta segunda-feira, 15 de junho, levou o presidente da Comissão Especial do Código Florestal, Moacir Micheletto (PMDB-PR), a suspender a sessão e convocar nova reunião para discussão e votação do relatório na segunda-feira, dia 21, às 14 horas.
Por uma verdadeira liderança do Brasil no enfrentamento das mudanças climáticas
(construção coletiva coordenada por Ivo Poletto e Luiz Zarref)
sexta-feira, 11 de junho de 2010
A história da água potável - Story of Bottled Water (Português)
Dos mesmos produtores que "História das Coisas"
Lançado em março de 2010, o filme The Story of Bottled Water explora ao longo de sete minutos os ataques da indústria de garrafas d'água sobre a água de torneira, bem como o uso de sedutoras campanhas publicitárias com motivos supostamente sustentáveis para encobrir as montanhas de lixo de plástico que produzem. Nos Estados Unidos, mais de meio bilhão de garrafas d’água são consumidas semanalmente. A conclusão do filme onvida os espectadores a consumir água de torneira, não apenas assumindo um compromisso pessoal de evitar a gua de garrafa, mas também cobrando investimentos que disponibilizem água de torneira potável para todos.