quinta-feira, 31 de maio de 2012

O tabaco só faz mal


Eu queria ver o meu pai envelhecer, queria poder vê-lo de bengala e levá-lo para tomar sol e olhar o sol se pôr, queria poder ouvir repetidas vezes as suas histórias dos acasos da vida. Mas agora conto a história de que o tabaco roubou a vida de meu pai aos 66 anos. Mas, antes de fechar os olhos, meu pai me fez ver que o cigarro faz muito mal a saúde das pessoas e da Terra. Tenho certeza que o cultivo do tabaco e sua industrialização e comercio é um crime contra a vida. Mas tem gente que continua plantando fumo e colhendo doenças em suas famílias. Tem gente que só vê e o lucro em dinheiro e ignora o prejuízo da vida da humanidade e da Terra. E ainda dizem que não há outro caminho de emprego e renda. Não consigo entender que caminho é este que leva ao abismo, ao precipício. Será que não somos mais capazes de pensar e inventar outras atividades para viver? Existe, sim, muitas alternativas ao fumo. Basta querer e escolher a vida. É hora de acabar com esta arma que se chama cigarro.
Vejamos, por exemplo, o que diz o Instituto Nacional do Câncer: "Além dos danos à saúde (como diferentes tipos de câncer, doenças cardiovasculares, doenças respiratórias, dentre mais de 50 doenças diretamente relacionadas ao tabagismo), ao longo da cadeia de produção do tabaco há fatores que afetam o meio ambiente e toda a sociedade: desmatamento, uso de agrotóxicos, agricultores doentes, incêndios e poluição do ar, das ruas e das águas."
Além dos danos ambientais e do mal que causa aos próprios fumantes, o cigarro também afeta a saúde de quem não fuma, que são os fumantes passivos. Todos, praticamente, que andamos nas ruas somos fumantes passivos. Nas paradas de ônibus, nas estações de trem e nas calçadas ao nosso lado, sempre tem alguém fumando e causando mal para a sua e a saúde de todos ao seu redor.
Estudos revelam que entre pessoas expostas ao fumo passivo há risco 30% maior de desenvolver câncer de pulmão, 30% mais risco de sofrerem doenças cardíacas e 25% a 35% mais riscos de terem doenças coronarianas agudas. Além disso, a propensão à asma e à redução da capacidade respiratória é maior neste grupo. 
No Brasil, pelo menos, 2.655 não-fumantes morrem a cada ano por doenças atribuíveis ao tabagismo passivo. O que equivale dizer que, a cada dia, sete brasileiros que não fumam morrem por doenças provocadas pela exposição à fumaça do tabaco.
Não quero me entrometer na vida de ninguém, mas também não quero ser omisso e a verdade é que o cigarro faz muito mal para todos, fumantes e não fumantes. Só traz vantagens aos grandes produtores, as industrias e ao comércio do tabaco.
Mas, fica o alerta. Os produtores, as indústrias e o comércio de tabaco estão adoecendo o Planeta e matando seres humanos. Os fumantes estão destruindo suas próprias vidas e ajudando a causar doenças em outras pessoas e degradando a vida do Planeta. 31 de maio é apenas um dia de alerta.
Pilato Pereira

domingo, 27 de maio de 2012

Presidenta Dilma veta 12 dispositivos e faz 32 alterações no Código Florestal

A presidente Dilma Rousseff vetou 12 artigos do novo Código Florestal aprovado no Congresso, informaram nesta sexta-feira (25) os ministros da Advocacia Geral da União (AGU), do Meio Ambiente, da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário. O objetivo dos vetos é beneficiar o pequeno produtor e favorecer a preservação ambiental, informaram os ministros.
O prazo para sanção do texto, que trata sobre a preservação ambiental em propriedades rurais, vencia nesta sexta. Para suprir os vácuos jurídicos deixados com os vetos, a presidente Dilma Rousseff vai assinar uma medida provisória, que será publicada na segunda-feira (28) no "Diário Oficial da União" juntamente com os vetos, informou o ministro da AGU, Luís Inácio Adams.
"São 12 vetos, são 32 modificações, das quais 14 recuperam o texto do Senado Federal, cinco respondem a dispositivos novos incluídos e 13 são adequações ao conteúdo do projeto de lei. Uma medida provisória deverá ser publicada em conjunto com a publicação dos vetos na segunda-feira", afirmou Adams., disse Adams.
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, destacou que a insegurança jurídica e a inconstitucionalidade levaram aos vetos. Ela falou que o objetivo foi também "não anistiar o desmatador, preservar os pequenos e responsabilizar todos pela recuperação ambiental.
"O veto é parcial em respeito ao Congresso Nacional, à democracia e ao diálogo com a sociedade. Foi motivado, em alguns casos, pela segurança jurídica, em outros pela inconstitucionalidade."
Fonte: Midia News
Leia Mais... sobre os pontos vetados
Veja também AQUI a apresentação sobre os vetos e alterações no Código Florestal, no blog do Planalto ou no slideshare.

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