quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Por que fazem isso comigo e com Jesus?


Tenho recebido inúmeras mensagens com orações e imagens que ajudam a refletir, pensar e rezar. Mas sempre dizem que é preciso seguir uma corrente de fé, enviando a mesma mensagem para outras pessoas. Acho importante passar adiante aquilo que consideramos bom. Mas, essas correntes assustam as pessoas, dizendo que se não passar adiante pode acontecer algo grave. Uma mensagem de e-mail que vem circulando muito na Internet diz assim: “Envie para 20 pessoas e vai receber um milagre amanhã. Jesus disse: ‘se me negas entre os homens, te negarei diante do pai’”. Dá para entender que, se por acaso eu não enviar a mensagem, estarei negando Jesus e Ele, por sua vez, vai me negar diante do Pai que está no Céu.

Não vivo esta fé do medo. Creio no Deus libertador, que enviou seu Filho para perdoar e libertas as pessoas do pecado e da morte. Quando recebo mensagens deste tipo, costumo ler com a devida atenção, mas não sigo as orientações de que devo obrigatoriamente passar adiante. Não costumo passar adiante porque não quero obrigar os outros a fazer o mesmo, por medo e obrigação.

Pessoas amigas, conhecidas e até mesmo pessoas desconhecidas, que tem meu e-mail, me enviam mensagens com esses dizeres, como descrevi acima, “Envie para 20 pessoas e vai receber um milagre amanhã. Jesus disse: ‘se me negas entre os homens, te negarei diante do pai’” ou nestes termos: “se não enviar para 20 pessoas, vai lhe acontecer uma desgraça”. E, diante disso, me pergunto sobre a motivação para alguém ficar colocando Jesus contra as pessoas e as pessoas contra Ele. Sempre me pergunto assim: Por que fazem isso comigo e com Jesus?

Será que a única forma de não negar Jesus é ficar enviando mensagens assim? Será mesmo que se eu não enviar a mensagem, estarei negando Jesus diante da humanidade e assim Ele me negará diante do Pai? Penso que, ao enviar uma mensagem dessas, a pessoa está negando Jesus, está apresentando um Jesus que não é o verdadeiro Filho de Deus, o Cristo que é bom, justo e misericordioso. Será que a condição para o milagre de Deus em nossa vida é, simplesmente, enviar essas mensagens? Será que Deus seria tão mesquinho? Não creio neste deus. Acredito, sim, no Deus de Jesus de Nazaré que anunciou o Reino de amor, justiça e paz. Creio no Deus misericordioso, que não quer nossa condenação, mas o perdão e a vida em plenitude. Creio no Deus que todos os dias se revela num milagre gratuito, incondicional e amoroso, que é a vida.

Peço desculpas às pessoas que enviam essas belas mensagens de reflexão. E até entendo que meus amigos/as não têm má intenção, mas simplesmente repassam mensagens prontas. Com certeza querem me proporcionar um momento de reflexão e oração. Fico muito grato por isso. Só não concordo com parte do conteúdo dessas mensagens, suas imposições de que tem que passar adiante, como se Deus fosse um impositivo. “Deus é amor” (1Jo 4,8) e “quem ama conhece a Deus” (1Jo 4,7). O amor de Deus se tornou visível na presença de Jesus, que veio para dar a vida (cf. 1 Jo 4,9). “Deus é amor: quem permanece no amor permanece em Deus, e Deus permanece nele” (1 Jo 4,16).

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Encontro Estadual da Pastoral da Ecologia

Pastoral da Ecologia da CNBB Sul III aposta nos Grupos Ecológicos de Base

A Pastoral da Ecologia promoveu no último dia 21 de novembro um encontro de formação e articulação, onde foram abordados temas referentes à crise ecológica e a visão cristã de ecologia.

Através do método “Ver, Julgar e Agir”, os participantes do encontro refletiram sobre a atual situação socioambiental do planeta e definiram algumas estratégias para atuação pastoral.

Após acolhida dos participantes e momento de espiritualidade, a bióloga Maria Carmem Sestren-Bastos, do InGá (Instituto Gaúcho de Estudos Ambientais) fez uma fez uma palestra com o tema “Nós e o Meio Ambiente”. A seguir o canadense Denis, da Igreja da Pompéia apresentou material sobre formas alternativas de preservar o meio ambiente no dia a dia da vida doméstica. Na seqüência houve debate sobre a situação atual do meio ambiente e partilha das experiências dos Grupos Ecológicos de Base (GEB’s). Na parte da tarde, Pilato Pereira abordou sobre aspectos bíblicos e teológicos da Ecologia – a Ecologia como uma questão de fé.

Seguindo os passos da metodologia “Ver, Julgar e Agir”, os participantes do encontro definiram a organização dos Grupos Ecológicos de Base como estratégia para implantar a Pastoral da Ecologia nas dioceses do Rio Grande do Sul.

Os grupos Ecológicos de Base são constituídos por pessoas que, a partir da fé, decidem atuar em defesa do meio ambiente. Um grupo de pessoas que se reúne, reza, estuda e atua conjuntamente. Cada grupo atua no seu local específico, mas conectado com os demais grupos e outras organizações ambientais para sumir lutas maiores. Os Grupos Ecológicos de Base tem quatro pilares de sustentação: o Testemunho, o Dialogo, a Denúncia e o Anúncio. É preciso olhar global e local, agir local e global.

Também esteve presente no encontro o fundador do Movimento Gaúcho em Defesa do Meio Ambiente, MoGDeMA, o Sr. Sylvio Nogueira que compartilhou sobre a experiência de mobilização dos militantes e diversos movimentos e organizações ambientais no caso da Consulta Pública sobre o Pontal do Estaleiro em Porto Alegre. Na ocasião a Pastoral da Ecologia se manifestou em defesa da Orla do Guaíba e contra a privatização e a degradação do espaço natural da Orla do Guaíba no Pontal do Estaleiro.

Foi estabelecido a realização de dois encontros em nível regional durante o ano e outros encontros nas dioceses. A Pastoral da Ecologia participará da celebração dos 10 anos do Fórum Social Mundial e vai oferecer oficinas no Mutirão de Comunicação, que acontece em Porto Alegre, entre os dias 3 a 7 de fevereiro de 2010.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Ipê sedia encontro sobre agroecologia

Este será o sétimo encontro ampliado da Rede Ecovida. Durante três dias serão realizados paineis e oficinas
Mais de 800 pessoas estarão no encontro

Cerca de 800 participantes, entre agricultores agroecológicos, técnicos, autoridades e convidados, estarão entre os dias 13 e 15/11 nos municípios de Ipê e Antonio Prado para participar do VII Encontro Ampliado da Rede Ecovida de Agroecologia. Durante todo o evento, a Feira de Saberes e Sabores estará montada na Praça da Matriz, com artesanatos e produtos agroecológicos feitos por famílias dos 3 Estados do Sul do país.

Com o tema “Agricultura Familiar Ecológica: Produzindo Alimentos, Alimentando Sonhos”, o Encontro vai propiciar, aos participantes e à população em geral, seminários, plenárias e oficinas sobre os principais aspectos da Agroecologia, um modelo de agricultura com forte contribuição à Economia sem abrir dos compromissos ambientais e socialmente justos. Todo resíduo orgânico produzido no evento será reciclado através de compostagem termofílica, numa oficina aberta à população.

Antecipando o Encontro, nos dias 11 e 12/11 ocorre o Fórum Latino-Americano de SPG’s (Sistemas Participativos de Garantia), que atestam a procedência dos produtos agroecológicos numa metodologia de controle em grupo envolvendo consumidores, agricultores e demais atores sociais. Participantes do Paraguai, Bolívia, Peru, Uruguai e Costa Rica debatem em Antonio Prado suas experiências com os SPG’s, que no Brasil são previstos através da Lei 10831 e tendem a ser uma alternativa mais viável à Certificação por empresas.

Esse assunto será levado ao Encontro Ampliado de 13 a 15/11, que abordará também outros temas centrais, como os Mercados Institucionais para produtos orgânicos. Haverá ampla discussão a respeito do atendimento à Merenda Escolar, que passará a ter 30% de seus produtos, por força de Lei Federal, comprados diretamente dos Agricultores Familiares. De acordo com os interesses políticos e a disponibilidade de produtos em cada região, este número pode chegar a 100%, e os alimentos de origem agroecológica terão cotação superior aos convencionais.

Sistemas Agroflorestais, Biodiversidade, Educação e Juventude no Campo também serão debatidos entre os 6 Seminários do Encontro, que conta ainda com 32 oficinas práticas, abordando desde a compostagem de resíduos orgânicos ao manejo ecológico de abelhas nativas. As inscrições para as oficinas e seminários são abertas (mediante disponibilidade de vagas), e devem ser feitas na Praça Matriz de Ipê na sexta (13/11), das 14 as 18h.

Matéria com foto, extraído do site da Rede Sul de Rádio

http://www.redesul.am.br/?ir=noticias_detalhes&id=41116

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

MÚSICA, ARTE E ECOLOGIA



MÚSICA, ARTE E ECOLOGIA - JORGE HERRMANN E ZEZÃO
Conservação em Foco - quinta-feira, dia 19/11, às 19h, na sede do Ingá (Casarão do Arvoredo, Fernando Machado n. 464)

terça-feira, 10 de novembro de 2009

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