quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Paz e Bem, Irmão Francisco


Meu caro irmão, Francisco de Assis, neste dia em que a humanidade celebra teu nome e tua vida, te saúdo com ternura e bem querer. Oito séculos separam os nossos dias atuais do tempo em que tu foste peregrino nas ruas de Assis e forasteiro neste mundo. Hoje quero te saudar pelo dia em que a Terra e o Céu celebram tua vida testemunhada no amor aos pobres e a natureza - este extraordinário legado que nos deixaste e que se preserva ao longo dos séculos, chegando a te considerar o homem do milênio.
Entendo que não queira nenhum tipo de honrarias, mas este dia podemos celebrar em honra de Franciscos e Claras, irmãos e irmãs de todas as formas de vida. Celebramos esta data como o dia de Sábado da Criação, entoando nos gestos, nas palavras, nas ações e nos silêncios, o teu Cântico ao Senhor Irmão Sol. Hoje podemos celebrar em honra de toda a criação de Deus. Pois, tu és o irmão universal, o santo da ecologia, da paz e da ternura. O pobrezinho de Assis que mostrou ao mundo que a grande riqueza, aquela que liberta os corações, vem do Evangelho de Jesus Cristo.
Também quero ser breve nas palavras que são poucas e pobres, mas carregadas da grande riqueza dos sentimentos que o mundo tem por ti, meu caro irmão Francisco. Somos incontáveis os que te amam e admiram o teu jeito de amar e servir ao Altíssimo e Bom Deus, com todas as criaturas; com o senhor irmão Sol e as irmãs Lua e Estrelas; os irmãos Vento e Nuvens; a irmã Água e o irmão Fogo e nossa irmã e mãe Terra, bem como, todos os irmãos e irmãs que vivem o perdão, o amor e a paz e são capazes de compreender os limites e as possibilidades da vida.
Com todas as criaturas soubeste amar e servir o Altíssimo e Bom Deus, e este grande amor descobriste ao abraçar e beijar o leproso. Por isso, irmão Francisco, que quando tu já não mais podia ver com os olhos, pode sentir a comunhão com todas os seres vivos e acolher o caminho, que não te levou deste mundo, mas que te eternizou no coração da humanidade. Pode parecer estranho, mas eu sei que estás presente no sentimento das aves do céu, dos peixes do mar, das plantas e animais da terra. Tudo o que vive, mesmo sem saber, sente Francisco, o sentimento grande de comunhão com tudo o que Deus criou.
Disse que minhas palavras seriam breves e, como tu não está tão longe, irmão Francisco, aqui concluo. Mas, neste dia, quero te abraçar com os raios do Sol, com as nuvens e o vento e quero beijar teu coração com o luar, o murmúrio dos insetos e o cantar majestoso do Sabiá.
Paz e Bem.
Assinado: Cisco
Gaia, 4 de outubro de 2011.

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