quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Núcleo de Estudos em Percepção Ambiental

Federação da Agricultura do Estado do Espírito Santo (FAES), através de seu Conselho de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (COMARH), com o apoio do Núcleo de Estudos em Percepção Ambiental / NEPA, está iniciando uma pesquisa (inéditas e em âmbito estadual) voltada ao estudo da percepção ambiental dos produtores rurais. Entre outros objetivos, a pesquisa visa assegurar à FAES informações adicionais para seu programa de conscientização ambiental do segmento dos produtores rurais. É pretensão do NEPA levar (posteriormente) esta importante pesquisa para outros Estados de modo a, progressivamente, ter o cenário da percepção ambiental nacional do segmento. O NEPA acaba de concluir na Região da Grande Vitória (ES), pesquisa também inédita para a região, um estudo da percepção ambiental da sociedade frente à problemática (causas, efeitos, prós e contras) das mudanças climáticas.
Roosevelt S. Fernandes, M. Sc.
Núcleo de Estudos em Percepção Ambiental / NEPA

4 comentários:

Anônimo disse...

PRÉ REFLEXÕES PARA A SEMANA DO MEIO AMBIENTE

1 – O que deve / precisa mudar na Educação Ambiental do século XXI em relação àquela adotada no século XX

O processo de estruturação de Programas de Educação Ambiental deve ter seu foco ampliado. Da fase dos "especialistas em EA" deve passar (também) a envolver o professor "em sala de aula". Perceba que não estamos excluindo os primeiros - nem poderia - mas enfatizando (e muito) o papel dos professores que convivem (efetivamente) com os alunos em sala de aula. Pelo menos estes (os professores) devem dispor de instrumentos (de baixo custo e de fácil aplicação) para avaliarem o perfil prévio de percepção ambiental de seus alunos (pré diagnóstico) – ou seja, como eles (alunos) percebem os diferentes pontos da temática ambiental - para que possam analisar se os programas de EA que estarão oferecendo a seus alunos atendem às necessidades / expectativas dos mesmos. Da mesma forma (pós diagnóstico), avaliar a eficácia do programa, ou seja, quais as alterações no perfil de percepção ambiental induzidas a partir da implantação do programa. Portanto, a integração entre quem propõe a ação (especialistas) e quem administra (de fato) o problema em sala de aula, se mostra como simultânea e imprescindível. E assim que vemos – visão dinâmica - a EA do século XXI em relação a até então adotada (e com sucesso) no século XX.

2 – A sociedade e a percepção ambiental em relação a problemática (causas, efeitos, prós e contras) das Mudanças Climáticas – A realidade na Grande Vitória.

Disponível aos interessados, a pesquisa que tomamos como base para este comentário.
A pesquisa mostra uma sociedade que se diz “conhecedora da temática” – na verdade “conhece os termos utilizados na discussão da temática” – mas, que revela, quando perguntada “como pode contribuir para a causa”, uma preocupante realidade. Ou seja, um “exército” que se diz motivado para a batalha, mas que parece não conhecer (pelo menos ao nível mínimo que deveria) as armas a serem utilizadas. É esta a sociedade que desejamos? Será que vamos ter de esperar a Semana de Meio ambiente de 2012 para voltar a pensar neste assunto?

Núcleo de Estudos em Percepção Ambiental / NEPA
Grupo sem fins lucrativos
roosevelt@ebrnet.com.br

Anônimo disse...

Através de Resoluçõ do Conselho Estadual de Meio Ambiente (CONSEMA) do Estado do Espírito Santo (2016) o instrumento "avaliação da percepção ambiental e social" passou a ser adotada na estruturação de Programas de Educação Ambiental.

Roosevelt
Núcleo de Estudos em Percepção Ambiental e Social / NEPAS
roosevelt@ebrnet.com.br

Anônimo disse...

Acesse as pesquisas desenvolvidas no Brasil e no exterior pelo Núcleo de Estudos em Percepção Ambiental e Social (NEPAS) através do site www.nepas.com.br. Maiores informações via e-mail roosevelt@ebrnet.com.br

Anônimo disse...

MUDANÇAS CLIMÁTICAS – ORIGENS E EFEITOS
O QUE A SOCIEDADE CAPIXABA PENSA SOBRE O ASSUNTO

(3340 caracteres com espaços)

Em pesquisa realizada – única até hoje no Estado - pelo Núcleo de Estudos em Percepção Ambiental e Social / NEPAS, grupo sem fins lucrativos, acessada na íntegra via www.nepas.com.br , foi avaliado o perfil da percepção ambiental da sociedade na Região da Grande Vitória (Vitória, Cariacica, Serra e Vila Velha) tendo como base 960 entrevistas, com um erro associado de mais ou menos 3%.
Apesar da temática “Mudanças Climáticas” ser do pleno interesse da sociedade, com requerimentos protocolizados junto aos Conselhos Estadual de Meio Ambiente (CONSEMA) e Estadual de Recursos Hídricos (CERH), por entidades da sociedade civil com assento nestes Conselhos (Junho de 2018 e Abril de 2019), até hoje, de forma inexplicável, nada foi feito por parte dos gestores ambientais no que se refere a convocação de reunião conjunta dos Conselhos para analisar e propor ações (corretivas e preventivas) que possam balizar a ação do Poder Público.
Entre outros questionamentos, foi perguntado aos entrevistados se conheciam o termo “Mudanças Climáticas”, obtendo-se respostas afirmativas em percentual que oscilou entre 18 e 23%. Para “Efeito Estufa” oscilou entre 1 e 2%, “Aquecimento Global” 17 e 22% e para “Desenvolvimento Sustentável” entre 11 e 20%, o que evidência a distância entre a sociedade e os conceitos básicos do conteúdo da pesquisa.
Foi pesquisada a causa das Mudanças Climáticas, observando-se a seguinte resposta: “devido a atividade humana” (entre 15 e 19%), questionando-se também se o Aquecimento Global (causa das Mudanças Climáticas) seria um problema sério, apenas 3 a 8% dos entrevistados confirmaram o fato.
A ação do Poder Público foi avaliada em termos de assegurar condições para a minimização do processo de Mudanças Climáticas, sendo, por 10 a 13% dos entrevistados, considerado como uma fraca ação, e 7 e 8%, uma muito fraca.
Questionado se as instituições de ensino superior (públicas e privadas) estão preparando adequadamente os profissionais que deixam as faculdades de modo a poder enfrentar o tema Mudanças Climáticas, apenas 4 a 8% indicaram que sim.
Consultados se conheciam alguma organização não governamental (ONG) que atuasse na região onde mora, 21 a 23% disseram que não, além de acusar um reduzido acesso a sites ligados à temática ambiental (0,5 e 2% disseram que sim).
Perguntados se teriam interesse em ter maiores informações sobre o tema Mudanças Climáticas, foi observado respostas entre 5 e 8%. Quanto a Aquecimento Global as respostas oscilaram entre 9 e 11% e em relação a Efeito Estufa, 4 a 5%.
Questionados se a sociedade teria poder para exigir ações do Poder Público em relação as Mudanças Climáticas, 9 a 14% indicaram que a sociedade tem pouco poder, mas que deveria lutar para reverter esta situação.
Visando entender como a sociedade percebe os efeitos decorrentes das Mudanças Climáticas, foram observadas as seguintes respostas: “aparecimento de efeitos climáticos extremos” (8 a 15%), “elevação do nível dos mares” (11 a 17%), “derretimento das geleiras” (12 a 19%), “redução na disponibilidade de água” (4 a 12%), “desertificação” (7 a 14%), “efeitos na agricultura” (2 a 11%) e “efeitos sobre a saúde da população” (4 a 12%), contexto que caracteriza uma visão muito limitada da problemática das Mudanças Climáticas.
Consultados se participaram de alguma palestra / evento sobre o assunto, apenas 17 a 21% indicaram que sim.

Roosevelt Fernandes
Membro do CONSEMA e do CERH

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