terça-feira, 19 de junho de 2012

Antonio Cechin, irmão marista, Profeta da Ecologia

Publicado por IHU On-Line, na edição de segunda-feira, 18 de junho de 2012.
Onem, domingo, dia 17 de junho, celebramos os 85 anos de vida de Antonio Cechin.
Antônio Cechin, irmão marista, miltante dos movimentos sociais, autor do livro  Empoderamento Popular. Uma pedagogia de libertação. Porto Alegre: Estef, 2010. Ele publica, periodicamente, os seus artigos nas Notícias do Dia do sítio do IHU. A última, intensamente comentda e debatida, se intitula Carroças em Porto Alegre, um símbolo.
A celebração do aniversário foi realizada ontem, domingo, no salão da Igreja Na. Sa. da Pompéia, na Barros Cassal, em Porto Alegre.
Muitos militantes dos movimentos sociais do Rio Grande do Sul estiveram presentes. Foi destacada a presença de dezenas de participantes do movimentos de catadores e recicladores de Porto Alegre e região metropolitana, os Profetas da Ecologia.
Esteve presente igualmente Tarso Genro, governador do Rio Grande do Sul - PT e Adão Villaverde, pré-candidato à prefeitura de Porto Alegre pelo PT.
Pe. Agostinho Sauthier, secretário executivo do Regional Sul 3 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB destacou o trabalho catequético e ecológico de Antônio Cechin.
Irmão Antônio Cechin - um apaixonado pelo povo
Antônio Cechin influenciou uma geração de militantes no Rio Grande do Sul e no país. Foi o criador da Romaria da Terra, da Romaria das Águas e idealizador da missa em honra a São Sepé Tiaraju. É também co-fundador do Movimento Nacional Fé e Política. Foi perseguido pela ditadura militar, preso e torturado. Incompreendido em sua própria Congregação religiosa, o Ir. Antônio Cechin dedicou a sua vida em defesa dos mais pobres.
Atualmente, é Agente de Pastoral em diversas periferias da região metropolitana de Porto Alegre, assessor de Comunidades Eclesiais de Base do Rio Grande do Sul, dos catadores e recicladores. Desempenha ainda a função de coordenador do Comitê Sepé Tiaraju e da Pastoral da Ecologia do Regional Sul-3 da CNBB.
Um pouco da vida do Ir. Antônio Cechin pode ser conhecida através de duas entrevistas que concedeu ao IHU On-Line. A primeira delas publicada no dia 23-02-2007, intitulada “A utopia da Terra sem males”.
E a segunda, mais recente, recordando os seus 80 anos de vida, publicada na revista IHU On-Line, edição 223, 11-06-2007, intitulada “Os pobres me evangelizaram”.
Alguns depoimentos de militantes e amigos do Ir. Antônio Cechin também podem ser lidos na edição da Revista IHU On-Line n. 223, 11-06-2007. Nas Notícias do Dia pode ser lido o depoimento de João Pedro Stédile que foi lido por ocasião da celebração dos 80 anos.
Ao Ir. Antônio Cechin as nossas homenagens pelos seus 85 anos e agradecimento pelo exemplo de vida e dedicação aos pobres do Reino.
Fonte: IHU On-Line

domingo, 17 de junho de 2012

Irmão Antônio Cechin está completando 85 anos, hoje, dia 17 de junho de 2012


Esta data merece ser celebrada com muita gratidão ao Deus criador e defensor da vida por ter dado a este querido irmão todo o animo com que ele vive o seu dia-a-dia, lutando pela libertação e empoderamento dos mais pobres e pela integridade da natureza.
Queremos agradecer a Deus pela vida do Irmão Cechin, pelos seus 85 anos, pela sua trajetória que fez e faz diferença na vida de muitas pessoas.
E a melhor forma de homenagear este grande herói é dizer que continuamos ao seu lado renovando o compromisso de lutar sempre em defesa da justiça, da paz e da ecologia.
Na Igreja e na sociedade ele fez diferença com a Catequese Libertadora, na organização das Comunidades Eclesiais de Base, na Teologia da Libertação, no surgimento de pastorais como a CPT e a Pastoral da Ecologia, de movimentos sociais como o MST e a organização dos catadores. Com sua pedagogia libertadora, Irmão Antônio foi uma presença decisiva no movimento comunitário, fazendo surgir várias ocupações urbanas, a renovação do movimento operário e diversas mobilizações populares que provocaram mudanças na sociedade brasileira.
Deus criou o mundo e continuou criando e reinventando a vida, Irmão Antônio Cechin, aos 85 anos, continua lutando pelo Projeto de Deus.
Parabéns, querido Irmão Antônio.
Deus esteja sempre contigo e lhe dê saúde, paz, alegria e o melhor do bem viver.
Pastoral da Ecologia - RS

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Povos indígenas querem discutir modelo de desenvolvimento na Rio+20


Entrevista com Carlos Nery em Clima e Floresta - a newsletter do IPAM, por Maura Campanili
Consultor técnico da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB) para o Acampamento Terra Livre, que acontecerá na Cúpula dos Povos durante a Rio+20, Carlos Alberto Teixeira Nery, do povo Piratapuia, diz que a violação dos direitos indígenas, em consequência do atual modelo desenvolvimentista, da crise do capitalismo, da economia verde e seus impactos, é um dos principais temas de interesse dessas populações durante a Conferência da ONU. Presidente da Associação das Comunidades Indígenas do Médio Rio Negro, de Santa Isabel do Rio Negro, no Amazonas, Nery diz, nesta entrevista à Clima e Floresta, que os povos indígenas têm se reunido e preparado para o evento, mesmo que não tenham participação direta na programação oficial.
Clique AQUI para ler a entrevista em Clima e Floresta

terça-feira, 5 de junho de 2012

40 anos do Dia Mundial do MeiAmbiente e o 4º aniversário do blog Olhar Ecológico

Fonte: pnuma.org.br
Hoje faz 40 anos que, em 1972, em Estocolmo, na Suécia, no seu primeiro encontro mundial sobre meio ambiente, a ONU (Organização das Nações Unidas) instituiu o dia 5 de junho como o “Dia Mundial do Meio Ambiente”, o Dia da Ecologia. Naquele momento também foi criado o UNEP (PNUMA) Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. E se confirmou que o meio ambiente deve estar no centro das preocupações da humanidade, e que o futuro da Terra depende do desenvolvimento de valores e princípios que garantem o equilíbrio ecológico. 
Comecei a acompanhar e celebrar o Dia Mundial do Meio Ambiente, quando criança, na escola, mas desde antes de frequentar a sala de aula, meus pais, em casa e na pequena roça, me educavam para a ecologia. Onde fui assimilando na mente e no coração duas importantes dimensões da ecologia: a ecologia do encantamento, de se apaixonar e se maravilhar pelas dádivas da natureza e a ecologia do cuidado e da solidariedade, de cuidar solidariamente da natureza, de não permitir o sofrimento de nenhum ser ou forma de vida. Na base destas duas ecologias tem uma espiritualidade ecológica, um sentimento de que tudo é sagrado e em todas as formas da natureza está a presença de Deus Criador. Quando criança percebia alguns descuidos, abandonos e maus tratos com a vida, mas não sabia que era tão agressiva a ação do ser humano contra a Terra em todas as partes do mundo. E foram as celebrações do Dia e da Semana do Meio Ambiente que me despertaram para a ecologia da indignação e para a militância socioambiental.
Para poder se encantar com a natureza e realmente ser solidário e cuidar da vida que é dom de Deus, é preciso muita luta para que a Terra seja respeitada na sua integridade. Aprendi com São Francisco de Assis que a Terra é nossa mãe, quando nutre e sustenta cada ser que nela vive, mas ela também é nossa irmã, que requer nosso cuidado fraterno. Nós humanos e a Terra, com tudo o que nasce e vive nela, somos uma única família, onde temos o direito de viver plenamente, mas é preciso respeitar todos os seres e preservar a continuidade da vida. E para que haja respeito com a integridade da natureza e harmonia de vida na Terra, sempre é preciso questionar nossas próprias ações e a forma de como nos relacionamos com o meio ambiente. E quando percebemos sinais de desrespeito com a vida, é preciso denunciar, ajudar a conscientizar e conclamar a cidadania humana para preservar a Terra. Com certeza, o Dia e a Semana Mundial do Meio Ambiente tem esta característica. É um momento para que a sociedade humana pense, questione e tome novas atitudes com relação ao meio ambiente. E foi nesta perspectiva que criei o blog Olhar Ecológico na Semana do Meio Ambiente, em 5 de junho de 2008.
Neste 4º aniversário do blog Olhar Ecológico, quero poder discutir sobre os quarenta anos do Dia Mundial do Meio Ambiente, quando o mundo já está cheio de iniciativas e projetos que priorizam a salvaguarda da natureza. Porém, vivemos um momento crítico da humanidade, em que os problemas ambientais se agravam e emerge a necessidade de dialogo, de somar forças, de partilhar ideias e práticas sustentáveis, ao mesmo tempo em que é premente mobilizar e denunciar. Por isso, quero reescrever aqui meus questionamentos e indagações de quando iniciei o blog Olhar Ecológico.
Agora, após 40 anos em que a ONU instituiu o Dia Mundial do Meio Ambiente, através deste modesto blog de apenas 4 anos de caminhada, me sinto na liberdade de questionar a mim mesmo e a sociedade onde vivo se, de fato, o meio ambiente está no centro de nossas preocupações. E sei que a resposta não está em discursos, mas nas ações cotidianas das pessoas, dos empreendimentos das empresas e das políticas dos governos. Será que, a partir de 1972, o meio ambiente ganhou centralidade em nossas decisões, em nossos pensamentos e ações? É preciso que nos questionemos sobre isto.
Percebemos o quanto a questão ecológica ganhou espaço nos meios de comunicação, nas escolas, nas conversas cotidianas, nos movimentos sociais, partidos de várias tendências, nas pastorais, nas universidades e em vários lugares e espaços da vida social. O meio ambiente ganhou o discurso da nossa geração, virou tema propício para nossas conversas. Agora, porém, cabe-nos uma autocrítica. Neste período em que progredimos tanto na maneira de ver a questão ambiental, evoluímos no debate e alargamos os espaços de ocupação das temáticas ambientais, precisamos interrogar nossas ações e avaliar os resultados das nossas decisões sobre o meio ambiente.
Com tanto debate que a ecologia nos proporcionou, será que realmente mudamos a maneira de pensar e ver a vida? Mudamos nossas arcaicas concepções sobre a natureza, sobre as pessoas e as mais diversas formas de vida? Estamos preocupados. Sim! Mas, estamos decididos a mudar o padrão de consumo, por exemplo? Aprendemos a usar os recursos naturais de forma sustentável? Ainda mantemos nossa ganância, o luxo, a opção pelas facilidades a todo custo, sem nos perguntarmos sobre a capacidade sustentável do planeta e sobre as necessidades das outras pessoas e de outros povos?
Já no primeiro encontro da ONU sobre meio ambiente, acima referido, se confirmou que o futuro da Terra depende do desenvolvimento de valores e princípios que garantem o equilíbrio ecológico. E, hoje, onde estão esses valores e princípios? Se eles existem, então, devem estar movendo nossas ações. A ecologia nos abre os horizontes, nos faz ver a realidade socioambiental, nos interpela para a ação, mas questiona e ilumina nosso agir. Não basta simplesmente agir, é preciso mudar, transformar de dentro para fora.
Como diz o teólogo Leonardo Boff, é preciso mudar nosso paradigma. Ou seja, precisamos mudar a matriz do nosso modelo de sociedade, das nossas concepções, valores, pensamentos, conceitos. Uma mudança de vida para preservar a Terra e tudo o que vive nela, requer uma mudança profunda no ser humano. Em relação a muitas coisas, até podemos fazer opções e tomar atitudes sustentadas por campanhas publicitárias. Mas, as nossas ações ecológicas precisam ser sustentáveis, precisam ser amparadas por valores e princípios fundamentais e profundos. Nosso agir ecológico deve ser consistente, não pode ser descartável e precisa consistir e evoluir de geração em geração.
No aniversário de 40 anos do Dia Mundial do Meio Ambiente, temos algo importante a fazer. Como humanidade, precisamos olhar nossa trajetória e, pensando no futuro, nos perguntar sobre quais os valores e princípios que estamos assumindo e incorporando na nossa vida, e que podem garantir o equilíbrio ecológico da Terra. Precisamos conferir se o meio ambiente, de fato, ganhou a necessária centralidade. A questão é esta. No centro de nossas decisões e de nosso agir está a integridade da vida ou a mesquinhez do lucro, do luxo e do consumismo?
Precisamos pensar bem e agir bem. Que o Dia Mundial do Meio Ambiente, o Dia da Ecologia, nos faça pensar e agir. E também nos ajude a mudar o modo de pensar e agir. Pensar sem agir é anular o pensamento e agir sem pensar é a pura prepotência de achar que se está fazendo tudo certo. Precisamos, não só colocar em prática as nossas teorias, mas teorizar, questionar e refletir sobre nossas práticas. E, se preciso for, temos que ter a coragem de mudar para preservar a vida.
Feliz Dia do Meio Ambiente.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

19ª Romaria das Águas e os 40 anos do Dia Mundial do Meio Ambiente



Durante esta semana em que o Dia Mundial do Meio Ambiente completa 40 anos, acontece em Canoas, na sede da FAUERS, o lançamento da 19ª Romaria das Águas. A programação da semana trabalha o tema da Integração Ecológica e reúne diversas organizações religiosas e da sociedade civil.
Clique neste link e leia mais sobre o evento no blog da Romaria das Águas

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