terça-feira, 2 de outubro de 2012

Eleição é tempo de escolha.


Colher o trigo é o mesmo que recolher a boa semente que está predominante livre do joio. Mas quando se usa o verbo escolher, em vez de colher, significa fazer a colheita do trigo em meio ao joio. Trata-se de uma colheita custosa e difícil, que deve ser feita com muito zelo e cuidado para que a boa semente seja preservada para seguir seu ciclo produzindo bons frutos para a vida. Assim é a eleição, um ato de escolha, em que vamos aos trigais, não para querer fazer o que já não nos cabe mais, que é separar o joio do trigo, mas para escolher a boa e límpida semente de trigo. Como cristão, levo à sério o que Jesus disse, que não nos cabe separar o joio do trigo. Pois, não podemos interditar a vida do joio, mas na hora da colheita, sim, é preciso joeirar, ou seja, peneirar, escolher o trigo e deixar subjazer o joio. A urna é a peneira e até ela podem chegar sementes de joio e de trigo. O eleitor, por sua vez, com a urna em mãos, entre centenas de possibilidades, fará uma escolha que julga ser a melhor.
O ato de votar no dia da eleição é a confirmação de uma escolha, de uma decisão, que para qual deveria pesar na balança o passado, o presente e o futuro. O eleitor precisa conhecer a história de seu candidato ou candidata e ver se hoje ele ou ela continua coerente com suas convicções e se soube caminhar pra frente, evoluindo na maneira de pensar e agir. É importante relacionar o passado e o presente do (a) candidato (a), bem como o que ele ou ela representa para o futuro da sociedade. Penso também que o eleitor precisa relacionar sua própria história e sua realidade com as do (a) candidato (a) e procurar ver onde os seus sonhos se encontram com os do candidato ou da candidata que quer ajudar a eleger.

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