segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Manifesto da Plataforma Socioambiental – Eleições 2010

Nesta quinta-feira, dia 23 de setembro, aconteceu na Assembleia Legislativa gaúcha, o lançamento público do Manifesto e da Plataforma Socioambiental – Eleições 2010, desenvolvidos pela Assembleia Permanente de Entidades em Defesa do Meio Ambiente (APEDeMA-RS) e pelo Movimento Gaúcho em Defesa do Meio Ambiente (MOGDeMA).
O ato público contou com a presença de entidades ambientalistas, movimentos sociais, sindicatos, imprensa, cidadãos e cidadãs preocupados com a questão socioambiental, bem como, de candidatos e representantes dos partidos PSOL, PV, PT, PDT.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Chegou a Primavera!

Hoje, no Hemisfério Sul, celebramos a chagada da Primavera, a estação das flores e da unimultiplicidade das cores da vida. A Primavera sempre vem. Todos os anos ela vem desabrochar a vida, reflorescer os sonhos e acordar a esperança, embelezar e perfumar a convivência das pessoas e a natureza. Dissera Che Guevara que “os poderosos podem matar uma, duas ou três rosas, mas jamais conseguirão deter a primavera”.

Ninguém detém a Primavera, ela sempre vem. E como ela, nós também externamos as nossas cores. São cores de sentimentos, desejos, pensamentos, ideais, ideologias, crenças e filosofias. Assim como a Primavera, também externamos nossas cores através do que pintamos e vestimos e nas bandeiras que erguemos. E quando nossas bandeiras pregam igualdade, paz, justiça e dignidade, elas movem o mundo e mobilizam as esperanças. São bandeiras que expressam nossa humanidade, como as flores que, na Primavera, expressam a beleza que está na essência da vida.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Maria Eunice recebe apoio de ambientalistas

Militantes ambientalistas apoiam a candidata a deputada estadual Maria Eunice. O manifesto de apoio resalta que a opção por Maria Eunice se deve pela sua tragetória de vida pública marcada por "compromisso e envolvimento sincero com as causas dos movimentos sociais, sindicatos e organizações populares". Maria Eunice está "comprometida com quem mais precisa de políticas públicas e ações do Estado, que são as mulheres, crianças, os jovens, negros, índios e pessoas vítimas de preconceito e em situação de risco e vulnerabilidade social".
O manifesto de apoio também enfatiza que "defender o meio ambiente significa enfrentar os grandes causadores da degradação ambiental que, igualmente, são os mesmos que causam a fome, a miséria e a violência na sociedade humana. O verdadeiro compromisso com o meio ambiente está relacionado com a defesa da vida e da dignidade humana. Só pode defender o meio ambiente quem sempre lutou e luta pelas pessoas mais excluídas da sociedade".

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

''Tempo da Criação'': Soberania de Deus, responsabilidade humana

Desde a última quarta-feira, 1º de setembro, as Igrejas cristãs, incentivadas pelo Conselho Mundial de Igrejas, iniciaram um tempo de reflexão e de oração pela natureza chamado "Tempo da Criação".
Do dia 1º de setembro (primeiro dia do ano para a Igreja Ortodoxa) até o dia 4 de outubro (festa de São Francisco de Assis para a tradição católica), o "Tempo da Criação" é um período privilegiado para que as Igrejas reflitam e rezem pela proteção do meio ambiente "como Criação divina e herança compartilhada", nas palavras do Patriarca Ecumênico da Igreja Ortodoxa, Bartolomeu I.
Leia Mais no site do IHU:
www.ihu.unisinos.br

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Conflitos pela água crescem 32%

A CPT lança hoje os dados parciais dos Conflitos no Campo Brasil relativos ao período de 1º de janeiro a 31 de julho de 2010.

Três elementos chamam a atenção nestes dados:
O primeiro
é o aumento de Conflitos pela Água em 2010;
O segundo é que mais da metade dos conflitos por terra, 54%, ocorreram no Nordeste, onde cresceu o número de conflitos;
E o terceiro, muito preocupante, é que contrariamente ao restante do Brasil, no Sudeste e no Sul do país cresceram e de forma expressiva, alguns índices de conflitos e violência. Nestas duas regiões, “mais ricas e desenvolvidas do país”, cresceu o número de trabalhadores presos e o de agredidos. Além disso, cresceu o número de ações de despejo. Outro dado provoca estranheza. No Sudeste e no Sul, tanto em 2009, quanto em 2010, todos os estados destas regiões, registraram ocorrências de trabalho escravo. O Sudeste com o aumento de ocorrências, porém com diminuição de trabalhadores envolvidos e libertados, e o Sul com a diminuição das ocorrências, mas com aumento significativo no número de trabalhadores envolvidos e libertados. O que anos atrás era atribuído ao atraso das regiões Norte e Nordeste, agora se constata com persistência e crescimento nas regiões onde o “progresso” já se instalou definitivamente.

Conflitos pela água
De janeiro a julho de 2010 foram registrados pela CPT, 29 conflitos pela água envolvendo 25.255 famílias. Número 32% maior do que igual período de 2009, quando se registraram 22 conflitos envolvendo 20.458 famílias.

Em todas as regiões, menos no Norte, os conflitos pela água cresceram:
50%, passando de 2 para 3 no Centro-Oeste; 18,5%, indo de 7 para 9, no Nordeste; 175%, crescendo de 4 para 11 no Sudeste; e 50% de 2 para 3 no Sul. No Norte foram registrados 7 conflitos em 2009, e 3 em 2010, mas cresceu em 395% o número de famílias envolvidas nestes conflitos. Passaram de 2.250 famílias em 2009, para 11.150, em 2010.

Dos 29 conflitos pela água, 11, ou 38%, estão relacionados com a construção de barragens e ocorreram em 14 estados da Federação, em 2010, quando em 2009, atingiram 13 estados.

Sudeste e Sul destacam-se pelos números de violência
Os dados da CPT apresentam declínio nos números absolutos da violência contra a pessoa, no período de janeiro a julho, de 2009 para 2010.

Mesmo com essa queda, na região Nordeste houve aumento no número de assassinatos, passando de 3, em 2009, para 4 em 2010. E nas regiões Sudeste e Sul houve um aumento significativo no número de trabalhadores presos e agredidos.
No Sudeste o número de trabalhadores presos passou de 3, em 2009, para 11 em 2010, aumento de 276% e o número de agredidos passou de 4 para 15, mais 275%. Na região Sul, o número de presos passou de 12 em 2009, para 18, em 2010 (mais 50%) e o número de agredidos de 2, em 2009, para 20, em 2010, (mais 900%).

O Nordeste concentra 54% dos conflitos por terra
O Nordeste registra 54% dos conflitos por terra de todo o Brasil. Diferentemente do restante do país, o número de conflitos por terra no Nordeste passou de 158, em 2009, para 194, em 2010. As ocorrências de conflitos por terra passaram de 95 para 126 e o de ocupações de 57, para 65. Já o número de acampamentos reduziu de 6, para 3.

Nas demais regiões do Brasil, os conflitos por terra, ocupações e acampamentos sofreram redução, em 2010, em relação ao mesmo período de 2009. São 365 ocorrências de conflitos em 2010, envolvendo 33.413 famílias, contra 547 ocorrências em 2009, envolvendo 47.739 famílias. Mas, em contrapartida, os dados mostram que o número médio de famílias envolvidas em conflitos por terra, em 2010, aumentou, chegando a 94, enquanto que em 2009 a média era de 87 famílias envolvidas.

Famílias expulsas e despejadas
Diminuiu também o número de famílias expulsas e despejadas.

Em 2009, registraram-se no período, 16 ocorrências de expulsão atingindo 800 famílias. Em 2010, são 10 ocorrências, envolvendo 653 famílias.

Em relação ao número de famílias despejadas pelo poder judiciário, foram 52 ocorrências, com despejo de 6.844 famílias, em 2009, e 44 ocorrências envolvendo 3.792 famílias, em 2010.

Apesar do decréscimo no número total de ações de despejo, houve crescimento destes números na região Centro-Oeste, mais 25%, passando de 4 ocorrências, em 2009, para 5 em 2010; mais 33% no Sudeste, passando de 9 para 12 e mais 120% no Sul, cujos números passaram de 5, em 2009, para 11, em 2010.

Manifestações
No período cresceu o número de manifestações, mais 18%. Passaram de 323 envolvendo 104.262 pessoas, em 2009, para 385, em 2010, com a participação de 165.530 pessoas.

Este número cresceu no Nordeste, passou de 95 para 130; no Norte; de 53 para 55, e no Sudeste, de 45 para 79. Na região Sul o número manteve-se igual, 78, porém com um número muito maior de participantes, 28.260 pessoas em 2010, 13.178, em 2009. Só na região Centro-Oeste é que o número das manifestações decresceu de 52 para 43.

Destas 385 manifestações, 62 foram relacionadas aos conflitos pela água, 39 das quais relativas à construção de barragens.

Trabalho Escravo
Os números relativos ao trabalho escravo são menores no período de janeiro a julho de 2010. Em 2009, foram registradas 134 ocorrências de trabalho escravo, envolvendo 4.241 trabalhadores, com a libertação de 2.819.
Em 2010, foram registradas 107 ocorrências envolvendo 1.963 trabalhadores, dos quais 1.668 foram libertados.

O que mais chama a atenção é o aumento de ocorrências no Centro-Oeste. Passaram de 16 ocorrências, em 2009, com 259 trabalhadores envolvidos e libertados, para 21 ocorrências em 2010, com a libertação de 526 trabalhadores. Sobressai neste quadro o estado de Goiás, que passou de 6 para 13 ocorrências, passando de 259 para 490 o número de trabalhadores libertados.

Na região Sudeste, todos os estados apresentaram ocorrências de trabalho escravo e o número de ocorrências subiu de 13 para 16, porém com um número significativamente menor de trabalhadores libertados (1266, em 2009 – 268, em 2010).

Na região Sul, também todos os estados apresentaram ocorrências de trabalho escravo, mas com decréscimo no número de ocorrências: 12 em 2009, 8, em 2010, ou seja, - 33%. Mas o número de trabalhadores libertados quase triplicou: passou de 112 para 319, 184% a mais. Destaque para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O Rio Grande do Sul passou de 1 ocorrência, em 2009, com quatro trabalhadores envolvidos e libertados para 2 ocorrências, em 2010, com 29 trabalhadores envolvidos e libertados. Santa Catarina passou de 3 ocorrências em 2009, para 5 em 2010, com um crescimento expressivo no número de trabalhadores envolvidos e libertados. Passou de 38, para 223. Mais 486%

Alagoas e Amazonas, que não figuravam entre os estados com trabalho escravo em 2009, aparecem em 2010. Alagoas registrou uma ocorrência, com 20 trabalhadores envolvidos e libertados. Amazonas registrou duas ocorrências com 13 trabalhadores envolvidos e libertados.

Uma observação importante. Estes são dados parciais. De diversas regiões do país, sobretudo do Norte, não nos chegaram as informações completas, podendo, assim, os números sofrerem alterações expressivas ao serem incorporados novos dados.

Maiores informações:
Cristiane Passos (Assessoria de Comunicação da CPT) – (62) 4008-6406 / 8111-2890
Antonio Canuto (Assessoria de Comunicação da CPT) – (62) 4008-6412
http://www.cptnacional.org.br/

Começa hoje Plebiscito pelo limite da propriedade de terra

Seguidores

Na sua opinião, Ecologia é:

Dicas de blogs

Papel de Parede

Lago Sereno Rosa São Miguel das Missões - RS Tranqüilidade