domingo, 31 de outubro de 2010

“Parabéns, ‘coronéis’, vocês ‘perderam’ outra vez”

A música dos Paralamas que inicia com a famosa frase de Lula que na época revelou um sentimento da nação ao dizer que no Congresso Nacional haviam “picaretas”, também tem uma frase que expressa um percurso da história do Brasil. No meio da música aparece a frase “Parabéns, coronéis, vocês venceram outra vez”. Isto já era de praxe. Sempre após uma batalha política, seja nas urnas ou no Congresso, tínhamos que reconhecer a vitória dos “coronéis”.

Mas, um dia a esperança falou mais alto e mostrou que a sempre repetida vitória dos “coronéi”s era, na verdade, o medo do povo trabalhador. Mas, o povo tomou coragem e elegeu o próprio Luiz Inácio, um operário, Presidente da República. Foi aí que a gente pode dar parabéns aos “coronéis”, não mais pela vitória deles, e sim pela nossa. Aprendemos a ver a derrota dos “coronéis” e a vitória do povo começou a se repetir. E nos sentimos vitoriosos em cada fato grandioso do nosso presidente operário. E quando o presidente era elogiado ou reconhecido internacionalmente, nosso coração se enchia de orgulho, pois, era mais uma vitória do povo sobre os “coronéis”. Lembrando que expressão aqui usada se refere aos políticos, autoridades e empresários que sempre dominaram a política e a economia do Brasil, sem nunca se importaram em servir o país, mas se servir de suas riquezas.

E, contrariando os “coronéis”, Lula foi um presidente tão extraordinário que conseguiu eleger sua sucessora. E além de quebrar um tabu, provando que um operário metalúrgico sabia muito bem governar, também provou que o Brasil já estava preparado para eleger a primeira mulher Presidente da República.

Durante a campanha eleitoral, Dilma foi perseguida e fizeram de tudo para tentar torturá-la moralmente. Os “coronéis” que tiveram que engolir a façanha republicana do povo brasileiro de eleger um operário para o cargo de Presidente da República, não queriam aceitar que uma mulher fosse eleita para sucedê-lo a partir de 2011. Certamente esta resistência e agressividade contra Dilma foi pelo fato de ser mulher e por ser uma mulher guerreira que “não foge à luta”, como diz a letra do nosso Hino Nacional.

Depois de tantas falcatruas e manobras eleitorais, usando até mesmo questões religiosas e ataques e desrespeitos pessoais, a eleição confirma a vitória de Dilma. E assim podemos dizer “Parabéns, ‘coronéis’, vocês ‘perderam’ outra vez”. E perderam porque com Lula o Brasil aprendeu a confiar no Brasil.

domingo, 10 de outubro de 2010

Uma Boa Nova para Toda a Criação. Artigo do arcebispo de Canterbury

Em 2010, excepcionalmente, o "Tempo para a Criação" encerra neste domingo, do dia 10 de outubro, para se unir à Campanha 10:10:10 com orações, vigílias e ações concretas. A campanha 10:10:10 visa transformar o dia 10 de outubro de 2010 na data com o maior número de ações positivas contra as mudanças climáticas da história, ou o também chamado Dia Global de Soluções Climáticas.

O tema do "Tempo para a Criação" deste ano é “Criação florescente: Um momento para a celebração e o cuidado” e também está relacionado ao Ano Internacional da Biodiversidade, da ONU.

Para ajudar na reflexão sobre a importância desse período especial de oração, reflexão e ação, o IHU Unisinos publicou uma homilia proferida por Dom Rowan Williams, primaz da Igreja Anglicana e arcebispo de Canterbury, na Inglaterra.

A homilia foi proferida por Williams em uma cerimônia ecumênica pelo meio ambiente, em dezembro de 2009, no Westminster Central Hall, em Londres, após o encerramento da Conferência de Copenhague. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Leia o texto no site do IHU Unisinos

http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=37143

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Semana Nacional da Vida

“Vida, Ecologia Humana e Meio Ambiente” é o tema da Semana Nacional da Vida
Com o tema “Vida, Ecologia Humana e Meio Ambiente”, a Igreja no Brasil realiza a Semana Nacional da Vida, nos dias 1 a 7 de outubro, culminando com o Dia do Nascituro, no dia 8.

Segundo a pastoral familiar, o tema foi escolhido com o incentivo da proposta da encíclica Centesimus Annus do papa João Paulo II de 1991. Neste documento, o papa fala da necessidade de uma ecologia humana e do atraso em compreender que não é possível utilizar todo o poder da natureza de forma desregrada. O papa Bento XVI, na mensagem para o Dia mundial da Paz, em 2007, ratificou que “a destruição do meio ambiente, um uso impróprio ou egoísta do mesmo e a apropriação violenta dos recursos da terra são fruto de um conceito desumano de desenvolvimento”.
Neste período, as dioceses são convidadas a desenvolver atividades em torno do tema, focando sempre o direito a vida e a preservação da dignidade humana.
A Semana Nacional da Vida foi instituída em 2005 pela 43ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Outras informações no site http://www.cnpf.org.br/

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Celebremos São Francisco de Assis

O Dia do santo da Paz, da Ecologia, dos Pobres, deve ser um dia para assumir ou renovar nossos compromissos com a defesa da vida. Não temos o direito de celebrar ou falar em Francisco de Assis, se não assumirmos a atualidade de seu carisma e ideal de vida. Nossa identidade franciscana deve ter a força da minoridade sincera e da pobreza coerente, com a capacidade de envolver o mundo na defesa e promoção da Justiça, da Paz e da Ecologia.

São Francisco, com certeza, quer estar nos santuários vivos, como queria que seu convento fosse o mundo. Ele quer caminhar entre os pobres e ser sinal de esperança. Quer poder celebrar com todas as criaturas os louvores ao Deus da vida. Francisco quer cantar seu hino revigorando as criaturas destruídas e degradadas pela ambição humana. Ele quer de volta a pureza da água, do ar, a saúde da mãe e irmã Terra e de todas as suas formas de vida.

Nesta festa de São Francisco de Assis não basta simplesmente entoar o “Cântico das Criaturas”, o “Cântico do Irmão Sol”. Mas, é preciso preservar o hino que brotou do coração ecológico de Francisco. Cantar como e com São Francisco, significa preservar a natureza, respeitar a ordem natural criada por Deus. E igualmente, respeitar a dignidade humana que é dom de Deus.

Feliz Dia de São Francisco a todos os irmãos e irmãs que se sentem movidos e movidas pelo exemplo do santo de Assis. E que possamos ter a graça de abraçar os leprosos do nosso tempo com uma alegria verdadeira. E, com o mesmo entusiasmo, possamos cantar o “Cântico do Irmão Sol”, não apenas com palavras da boca, mas de coração aberto acolhendo e servindo a vida.
Pilato Pereira

É preciso sujar a cidade para disputar eleição?

Ao sair de casa para votar no dia 3 de outubro, olhando a situação das ruas de Canoas e imaginando que aquela imundice de propagandas pelo chão era uma realidade em todo o Brasil, fiquei me perguntando se realmente era preciso sujar as cidades para disputar e tentar ganhar eleição. Sei que tem candidato concorrendo à eleição com ficha suja e outros com a ficha aparentemente limpa, mas com uma vida manchada. E agora muitos políticos mancharam sua eleição com o tipo de propaganda que fizeram. Em Canoas, por onde mais andei, fiz questão observar quais eram os candidatos, partidos e coligações que mais tinham seus panfletos jogados no chão. E constatei que eram em grande parte candidaturas que representam setores e partidos da “direita”. E nem mesmo os “verdes” deixaram de jogar papel nas ruas da cidade. Realmente, era muito dinheiro jogado ao chão, muita poluição que confundia o eleitor. E certamente muitos se perguntavam se aquela sujeira nas ruas não estava simbolizando o modelo político eleitoral do nosso país.

Entendo que, jogar propagandas pelas ruas para que o eleitor se abaixe para recolher um papel e aí decidir seu voto, é uma atitude de desrespeito para com a cidadania. O eleitor está sendo desrespeitado e também a cidade que é nossa casa comum, nosso lugar de convivialidade. O dia reservado para celebrarmos a Democracia, foi um dia de convívio com a sujeira. E muitos daqueles que são eleitos para cuidar dos espaços públicos, transformaram as vias da cidade numa grande lixeira. Não podemos abrir mão de votar, pois, temos muitos candidatos e candidatas no meio povo que são pessoas de ficha limpa e que respeitam o eleitor e sabem fazer campanha com ética e cuidado com a harmonia sociomanbiental. Mas, vale lamentar que uma grande parte dos candidatos, nesta eleição, deram um péssimo testemunho ao jogar suas sobras de propagandas nas ruas da cidade. Precisamos fazer um protesto e exigir que esta contra façanha, ou seja, esta asnice ou disfeita não se repita nem sirva de exemplo para as próximas eleições.

Pilato Pereira

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