Fonte: Frente Parlamentar Ambientalista
11/8/2010
Ontem a candidata Dilma Rousseff foi a primeira dos três presidenciáveis a conceder uma entrevista aos jornalistas André Trigueiro e Carlos Monforte do Jornal da Dez da Globo News. Dilma pôde expressar suas opiniões sobre diversos temas, como problemas logísticos e perdas de receita federal, má infraestrutura de aeroportos e do transporte aéreo brasileiro, indicação de cargos políticos, meio ambiente e direitos humanos.
Quando questionada quanto aos planos e metas do Brasil em relação à redução do desmatamento e de emissões de gases estufa, compromisso assumido quando chefiava a delegação Brasileira na COP-15, em novembro de 2009 em Copenhagen, e sobre a possibilidade de estes não serem cumpridos devido à aprovação de um novo Código Florestal brasileiro proposto por Aldo Rebelo, ela respondeu com cautela. Disse que o código ainda não foi aprovado e que, provavelmente, não o será antes das eleições. Mas em relação à revisão do código, afirmou que não acredita em "conivência" com o desmatamento ou com desmatadores.
"Eu não concordo em tratar da questão tão grave do código florestal no momento eleitoral. Por quê? Porque se desencadeiam paixões de lado a lado. Agora eu dou minha posição sobre isso, eu não concordo de maneira nenhuma com nenhum procedimento que signifique diminuir essa luta que nós estamos tendo para reduzir o desmatamento no Brasil", declarou a ex-ministra da Casa Civil.
Eis aqui o principal trecho sobre as questões ambientais tratadas pela candidata. "Eu não acredito na aprovação do código antes da eleição. Eu acho que no pós eleição diminuem as paixões. Eu não concordo com conivência com o desmatamento e nem com leniência e flexibilidade com os desmatadores. Acho que nós conseguimos uma meta fantástica com Copenhagen e a minha presença em Copenhagen era uma forma do presidente Lula mostrar que o segundo cargo mais importante do governo não era nem o Itamarati e nem o Ministério do Meio Ambiente que estavam presentes na delegação, mas era a chefia da Casa Civil que assumia o compromisso de reduzir em 80% o desmatamento da Amazônia, em 40% do Cerrado e assumia metas claras que ninguém estava assumindo ali. Nós assumimos e dissemos assim que seja o que seja que dê (sic) nas negociações internacionais, nós vamos cumprir essas metas na área de agricultura e de energia.”
As próximas entrevistas com os outros dois candidatos serão no dia 10, no qual o Jornal das Dez receberá Marina Silva, candidata do PV e no dia 11 com o candidato do PSDB, José Serra.
11/8/2010
Ontem a candidata Dilma Rousseff foi a primeira dos três presidenciáveis a conceder uma entrevista aos jornalistas André Trigueiro e Carlos Monforte do Jornal da Dez da Globo News. Dilma pôde expressar suas opiniões sobre diversos temas, como problemas logísticos e perdas de receita federal, má infraestrutura de aeroportos e do transporte aéreo brasileiro, indicação de cargos políticos, meio ambiente e direitos humanos.
Quando questionada quanto aos planos e metas do Brasil em relação à redução do desmatamento e de emissões de gases estufa, compromisso assumido quando chefiava a delegação Brasileira na COP-15, em novembro de 2009 em Copenhagen, e sobre a possibilidade de estes não serem cumpridos devido à aprovação de um novo Código Florestal brasileiro proposto por Aldo Rebelo, ela respondeu com cautela. Disse que o código ainda não foi aprovado e que, provavelmente, não o será antes das eleições. Mas em relação à revisão do código, afirmou que não acredita em "conivência" com o desmatamento ou com desmatadores.
"Eu não concordo em tratar da questão tão grave do código florestal no momento eleitoral. Por quê? Porque se desencadeiam paixões de lado a lado. Agora eu dou minha posição sobre isso, eu não concordo de maneira nenhuma com nenhum procedimento que signifique diminuir essa luta que nós estamos tendo para reduzir o desmatamento no Brasil", declarou a ex-ministra da Casa Civil.
Eis aqui o principal trecho sobre as questões ambientais tratadas pela candidata. "Eu não acredito na aprovação do código antes da eleição. Eu acho que no pós eleição diminuem as paixões. Eu não concordo com conivência com o desmatamento e nem com leniência e flexibilidade com os desmatadores. Acho que nós conseguimos uma meta fantástica com Copenhagen e a minha presença em Copenhagen era uma forma do presidente Lula mostrar que o segundo cargo mais importante do governo não era nem o Itamarati e nem o Ministério do Meio Ambiente que estavam presentes na delegação, mas era a chefia da Casa Civil que assumia o compromisso de reduzir em 80% o desmatamento da Amazônia, em 40% do Cerrado e assumia metas claras que ninguém estava assumindo ali. Nós assumimos e dissemos assim que seja o que seja que dê (sic) nas negociações internacionais, nós vamos cumprir essas metas na área de agricultura e de energia.”
As próximas entrevistas com os outros dois candidatos serão no dia 10, no qual o Jornal das Dez receberá Marina Silva, candidata do PV e no dia 11 com o candidato do PSDB, José Serra.
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