Na data de 25 de julho celebramos o Dia do Agricultor e da Agricultora. Este dia merece ser celebrado porque esta é a classe social que mais contribui para o país. Os grandes produtores dizem que produzem muito. Mas comparando a terra que possuem e o dinheiro que ganham do Estado para produzir, percebemos que os pequenos é que produzem mais e geram muito mais emprego e renda para a população.
Mais de 70% do alimento que vai diariamente à mesa do povo brasileiro, vem da agricultura familiar e camponesa. Por isso, neste dia devemos agradecer ao homem e a mulher do campo que produzem o pão nosso cada dia. Também é importante que observemos a diferença que existe na forma de como a terra é distribuída. A diferença entre concentração da terra, que é o latifúndio, a monocultura e a partilha da terra, que é a Reforma Agrária e a Agricultura familiar.
A terra é um meio de produção, mas é mais que isso. A terra é território, é lugar de vida, cultura, política, fé, trabalho e etc. A terra é lugar de vida e de convivência. Quando a terra é partilhada, a convivência humana e a relação das pessoas com a natureza acontecem de forma salutar. Mas, quando a terra está concentrada nas mãos de poucos, as relações humanas e o tratamento do ser humano com a natureza ocorrem de outra maneira.
O pequeno agricultor, o camponês trabalha na terra onde vive; a sua terra é sua casa, é sua vida, é seu mundo e ele procura cuidar da melhor forma possível para deixar algo bom para seus filhos. Na agricultura familiar e camponesa, a família trabalhadora cuida dos banhados, arroios, córregos, das fontes, nascentes, das arvores nativas e de toda a biodiversidade existente. Num latifúndio, tudo é devastado para plantar grandes extensões, sempre pensando no lucro.
O camponês, normalmente, planta de tudo no seu lote ou na sua pequena propriedade. Planta o que a família precisa para sua subsistência e algo a mais para comercializar e obter alguma renda. E numa grande propriedade, às vezes, milhares de hectares são cultivados apenas uma única espécie de planta, seja milho, soja, café, eucalipto e etc. Imaginemos o que significa para o meio ambiente ter, por exemplo, 10 mil hectares de terra com uma única espécie de vida. É um verdadeiro desastre ambiental.
Na pequena propriedade, as relações de trabalho e a distribuição da renda, acontecem de forma mais humana, mais justa e democrática. Mas no latifúndio, existe concentração de poder e de renda. Os que trabalham num latifúndio são empregados, vendem sua força de trabalho e normalmente são explorados. No latifúndio, além da terra concentrada, também acontece a concentração do poder e do dinheiro.
Todo o recurso que um pequeno agricultor recebe, seja da venda de sua produção ou mesmo algum financiamento do governo, ele investe no comércio local. O pequeno agricultor investe seu financiamento na produção e além de garantir alimento saudável, também aquece a economia de seu município. Já o grande produtor, o latifundiário, costuma gastar fora de seu município, em outras cidades, outros países e também investe no setor financeiro especulativo. Seu investimento não gera emprego, não aquece a economia local e não produz alimento.
A Reforma Agrária e o apoio a Agricultura Familiar e Camponesa, além de ser uma questão de justiça social, também representam uma alternativa eficaz de desenvolvimento sustentável em nosso país.
Parabéns aos camponeses e camponesas que produzem nosso alimento e cuidam da terra e de toda a sua biodiversidade. Cuidando de uma pequena porção de terra, os camponeses estão cuidando de todo o planeta para que as futuras gerações encontrem um planeta vivo para viver.
O ano de 2010 para a Organização das Nações Unidas é o Ano Internacional da Biodiversidade, por isso é justo felicitar os heróis trabalhadoras e trabalhadoras da terra que preservam a exuberante diversidade da natureza brasileira. E que este seja também o ano que marque a luta pelo limite máximo da propriedade da terra no Brasil, para que todos possam ter terra para trabalhar e viver com dignidade.
Parabéns mulheres e homens que cuidam da terra e nela fazem germinar as sementes e desabrochar as flores que se multiplicam em pão na mesa de todas as famílias do campo e da cidade.
Mais de 70% do alimento que vai diariamente à mesa do povo brasileiro, vem da agricultura familiar e camponesa. Por isso, neste dia devemos agradecer ao homem e a mulher do campo que produzem o pão nosso cada dia. Também é importante que observemos a diferença que existe na forma de como a terra é distribuída. A diferença entre concentração da terra, que é o latifúndio, a monocultura e a partilha da terra, que é a Reforma Agrária e a Agricultura familiar.
A terra é um meio de produção, mas é mais que isso. A terra é território, é lugar de vida, cultura, política, fé, trabalho e etc. A terra é lugar de vida e de convivência. Quando a terra é partilhada, a convivência humana e a relação das pessoas com a natureza acontecem de forma salutar. Mas, quando a terra está concentrada nas mãos de poucos, as relações humanas e o tratamento do ser humano com a natureza ocorrem de outra maneira.
O pequeno agricultor, o camponês trabalha na terra onde vive; a sua terra é sua casa, é sua vida, é seu mundo e ele procura cuidar da melhor forma possível para deixar algo bom para seus filhos. Na agricultura familiar e camponesa, a família trabalhadora cuida dos banhados, arroios, córregos, das fontes, nascentes, das arvores nativas e de toda a biodiversidade existente. Num latifúndio, tudo é devastado para plantar grandes extensões, sempre pensando no lucro.
O camponês, normalmente, planta de tudo no seu lote ou na sua pequena propriedade. Planta o que a família precisa para sua subsistência e algo a mais para comercializar e obter alguma renda. E numa grande propriedade, às vezes, milhares de hectares são cultivados apenas uma única espécie de planta, seja milho, soja, café, eucalipto e etc. Imaginemos o que significa para o meio ambiente ter, por exemplo, 10 mil hectares de terra com uma única espécie de vida. É um verdadeiro desastre ambiental.
Na pequena propriedade, as relações de trabalho e a distribuição da renda, acontecem de forma mais humana, mais justa e democrática. Mas no latifúndio, existe concentração de poder e de renda. Os que trabalham num latifúndio são empregados, vendem sua força de trabalho e normalmente são explorados. No latifúndio, além da terra concentrada, também acontece a concentração do poder e do dinheiro.
Todo o recurso que um pequeno agricultor recebe, seja da venda de sua produção ou mesmo algum financiamento do governo, ele investe no comércio local. O pequeno agricultor investe seu financiamento na produção e além de garantir alimento saudável, também aquece a economia de seu município. Já o grande produtor, o latifundiário, costuma gastar fora de seu município, em outras cidades, outros países e também investe no setor financeiro especulativo. Seu investimento não gera emprego, não aquece a economia local e não produz alimento.
A Reforma Agrária e o apoio a Agricultura Familiar e Camponesa, além de ser uma questão de justiça social, também representam uma alternativa eficaz de desenvolvimento sustentável em nosso país.
Parabéns aos camponeses e camponesas que produzem nosso alimento e cuidam da terra e de toda a sua biodiversidade. Cuidando de uma pequena porção de terra, os camponeses estão cuidando de todo o planeta para que as futuras gerações encontrem um planeta vivo para viver.
O ano de 2010 para a Organização das Nações Unidas é o Ano Internacional da Biodiversidade, por isso é justo felicitar os heróis trabalhadoras e trabalhadoras da terra que preservam a exuberante diversidade da natureza brasileira. E que este seja também o ano que marque a luta pelo limite máximo da propriedade da terra no Brasil, para que todos possam ter terra para trabalhar e viver com dignidade.
Parabéns mulheres e homens que cuidam da terra e nela fazem germinar as sementes e desabrochar as flores que se multiplicam em pão na mesa de todas as famílias do campo e da cidade.
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